Pfizer confirma a eficácia de quase 90% da sua pílula antiviral contra COVID-19

Érica Fernanda Posca Vezzoni Por Érica Fernanda Posca Vezzoni
3 min de leitura

Nessa terça-feira (14), a Pfizer afirmou que a última análise feita com a sua pílula antiviral contra a COVID-19, Paxlovid, mostrou uma eficácia de quase 90% na prevenção de mortes e internações de pacientes de alto risco. Dados recentes dos laboratórios também apontaram para eficácia contra a nova variante Omicron.

A pesquisa de fase 2/3 que avaliou a eficiência do medicamento teve a participação de 2.246 adultos. “Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral”, disse o CEO da Pfizer, Albert Boula.


Paxlovid – pílula antiviral da Pfizer. (Foto: Reprodução/folheto Pfizer)


O estudo forneceu sinais de que o medicamento pode ajudar pessoas com baixo risco de desenvolver casos graves de covid-19, como indivíduos vacinados que acabam adoecendo.

O estudo também apontou que o tratamento reduziu 70% as hospitalizações de adultos que fazem parte do grupo de risco, apesar de não ter mostrado alívio dos sintomas da COVID-19 o teste apresentou uma tendencia a diminuição do risco a doença.

É um resultado esplêndido”, disse o Cientista chefe da Pfizer Mikael Dolsten. “Falamos de números impressionantes de vidas salvas e prevenções de internações hospitalares. E claro, se fizer o uso do medicamento logo após se infectar, nos provavelmente diminuiremos a transmissão do vírus rapidamente,” afirmou.

Dolsten também afirmou que espera autorização para uso da pílula em indivíduos do grupo de risco feita pela agência regulamentadora de saúde dos Estados Unidos.

Estamos bem avançados na questão regulamentar com a Europa e o Reino Unido entre outras mundialmente” afirma Dolsten.

A Pfizer já emitiu dados para que o uso da pílula antiviral possa ser liberado emergencialmente.

A agência de saúde pode autorizar esse uso em questões de semanas ou até mesmo dias, afirmou Zarina Saidova analista de Moscou, ela faz previsões de que a Paxlovid vai gerar mais de R$100 bilhões no próximo ano, um impulsionamento significativo para um potencial declínio nas vendas de vacina.

 

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A Pfizer, que criou uma das vacinas pioneiras para COVID-19 com a parceira alemã BioNTech, já concordou em permitir a produção da droga genérica para países menos favorecidos, porém Dolsten disse que no próximo ano apenas a Pfizer fará essa produção.

Foto Destaque: Medicamentos Pfizer. Reprodução/ Pavlo Gonchar/GettyImages

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