Governo afirma defender a vida. Criança vitima de estupro fez aborto no mês de junho por recomendação do Ministério Público, a pasta abre investigação.
Aborto criança de 11 anos. (Foto: Reprodução/Getty Images).
O fato que se deu Santa Catarina Estado do Rio Grande do Sul alarga-se, já passam dias, a investigação estão tomando novos rumos. O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos intensificou para abertura de investigação do site The Intercept, este que foi juntamente com o Portal Catarinas os primeiros a informar a respeito do assunto. Interroga-se que as imagens e áudio do depoimento da criança não deveriam ser veiculados antes à justiça, o site por sua vez se defendeu afirmando que não foi informado e notificado A respeito de qualquer solicitação que envolva o site dizendo quê a reportagem respeitou a legislação brasileira, protegida pelo princípio constitucional da liberdade de imprensa. O Ministério pediu investigações e fez apresentações contra os médicos responsáveis pela realização de aborto. A criança tem 11 anos e ficou grávida após ter sido vítima de estupro em Santa Catarina.
Crimes como este acontece em diferentes partes do país, até mesmo no próprio sistema de saúde. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, Minas Gerais tem a cada semana três crimes sexuais (estupro, estupro de vulnerável, e importunação sexual). Os profissionais do órgão de segurança pontuam que as mulheres que sofrem crimes contra a dignidade sexual sentem medo, constrangimento, por vezes coagidas, por isso, não procuram a delegacia da mulher.
Responsável pela decisão, a juíza Joana Ribeiro é alvo de investigação sigilosa no Conselho Nacional de Justiça.
A menina descobriu que estava grávida após vinte e duas semanas de gestação. Em casos que a gravidez é decorrente de estupro ou quando há risco à vida da gestante o aborto é permitido.
Foto Destaque: Pode ser aberta investigação sobre médicos que fizeram aborto em criança. Reprodução/Getty Images.