Mesmo após ter passado um bom tempo das eleições presidenciais do Brasil, alguns apoiadores do atual presidente do país, Jair Messias Bolsonaro, seguem realizando golpes antidemocráticos para que ele continue no poder do Brasil. Nesta sexta-feira (25), o acesso a Viracopos foi bloqueado. A polícia precisou da ajuda de uma escavadeira para remover a barricada do local.
Nesta sexta-feira (25) mais uma interdição antidemocrática foi realizada por apoiadores do presidente Bolsonaro. As 4h30 da manhã caminhões estavam parados na pista e carros pelo acostamento. A polícia local só conseguiu desobstruir a via cerca de quatro horas depois de chegar ao local.
Tudo isso aconteceu nas duas pistas da avenida que dá acesso direto ao Aeroporto Internacional de Viracopos, lá em Campinas (SP). O protesto segue o tema comum desde o final das eleições presidenciais de 2022, de que houve fraude na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Grupo bolsonarista faz bloqueio no acesso ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas. (Foto: Reprodução/EPTV)
Assim que a Polícia Militar chegou ao local, o protesto começou a se dispersar. No entanto, não foi fácil resolver a situação, pois a Polícia necessitou de uma retroescavadeira para conseguir remover a barricada que foi montada no meio da avenida.
Depois de todo esse processo, somente às 8h15 que a pista pôde ser liberada, segundo informações dos policiais. Mesmo o local não sendo área de atuação da Polícia Rodoviária, a Polícia Militar informou que enviou viaturas ao local às 7h30.
De acordo com o terminal, os voos não foram impactados por conta do protesto, seguindo conforme o normal. Além disso, segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, a EMDEC, o tráfego estava congestionado, mas fluindo de forma tranquila. Caminhões foram os únicos que não puderam seguir viagem.
A via é a única opção para ter acesso direto ao terminal, servindo de ligação entre o trevo da Rodovia Santos Dumont (SP-75) e a Rodovia Miguel Melhado Campos (SP- 324) a Viracopos.
Foto Destaque: Desbloqueio de avenida. Reprodução/Polícia Militar