As mídias sociais têm se mostrado cada vez mais úteis ao usuário no século XXI. Tendo importância para a promoção dos negócios e estabelecimento do contato entre colegas e amigos, essa tecnologia se torna cada vez menos contornável, mas impõe muitos problemas também.
Uma das clássicas críticas tecidas aos meios de comunicação em linha é relacionada à privacidade. Os dados de milhões de usuários se concentram na mão de poucas empresas que ditam as regras de comunidade e criam constantemente novas tendências, deixando sempre a suspeita – às vezes justificada – de que vigiam seus clientes.
A rede social é centro da polêmica desde o dia 15/05/2021 (Foto: Reprodução/Pixabay via IstoÉ Dinheiro)
A polêmica não cansa de cobrir mesmo o WhatsApp, que permanece garantindo o uso de criptografia para todas as conversas realizadas em seu domínio. Muitas críticas já eram feitas quanto à legitimidade dessa ferramenta, mas, desde que a empresa alterou suas leis de privacidade, no ano passado, a desconfiança em relação ao aplicativo se endureceu.
Segundo a revista brasileira EXAME, a “Organização Europeia do Consumidor (BEUC) e oito de seus membros levaram suas queixas ao órgão executivo do bloco e à rede europeia de autoridades do consumidor, dizendo que o WhatsApp estava pressionando injustamente os usuários a aceitar sua nova política de privacidade, que permite o compartilhamento de alguns dados com o Facebook e outras empresas do grupo Meta”.
Didier Reynders, comissário de Justiça da União Europeia, também expressou sua preocupação com a situação e comentou, segundo o Canaltech:
“O WhatsApp deve garantir que os usuários entendam com quais termos concordam e como usam seus dados pessoais, especialmente aqueles que são trocados com parceiros de negócios”
O WhatsApp respondeu, repetindo sua posição costumeira de que não estão violando a privacidade de seus usuários como se empenham em garanti-la:
“Estamos ansiosos para explicar à Comissão Europeia como protegemos a privacidade de nossos usuários em conformidade com nossas obrigações sob a lei da União Europeia”, disse um porta-voz, reproduzido pela EXAME.
Foto Destaque: Reprodução/Unsplash via Canaltech