O mundo está repleto de paisagens chamativas e locais conhecidos pelo apelo turístico. Alguns exemplos não são apenas encontrados em sítios paradisíacos ou monumentos históricos, mas muitos acidentes naturais cuja procedência e modificações temporais chamam atenção do público geral se destacam no rol de destinos de passeio de todo o mundo.
Esse é o caso da cratera Darvaza, antigo elemento das paragens desérticas na Ásia, que por razões específicas sustenta um processo de combustão contínuo nunca antes visto pelos cientistas. Conhecido por suas labaredas e a aparência assustadora, o local conquistou o apelido de “portão do inferno”, tendo sido visitado por turistas e exploradores da natureza ao longo dos anos.
Descrição: turistas no “portão do inferno” (Foto: Reprodução/ Igor Sasin/AFP/G1)
Tal fenômeno ocorre porque, nos anos setenta, os soviéticos foram à região em busca de petróleo, dando de cara apenas com reservas de gás natural. O temor causado pela possibilidade de estarem lidando com gases venenosos levou às autoridades a tocarem fogo no poço, que desde então arde sem parar.
Esse legado, no entanto, pode estar prestes a acabar por pressão do presidente do Turcomenistão, país onde se encontra o “portão do inferno”, Gourbangouly Berdymoukhamedov.
Segundo o trendsbr, que afirmou se apoiar no que foi divulgado pela revista canadense Huffpost, o presidente afirmou que as chamas “prejudicam o meio ambiente e a saúde das populações vizinhas” e ainda acrescentou:
“Estamos desperdiçando recursos naturais valiosos pelos quais poderíamos receber ganhos que seriam usados para aumentar o bem-estar de nosso povo”.
Gourbangouly, que é o chefe de estado do seu país desde 2007, visa ampliar as possiblidades de comercialização de gases naturais, que podem estar sendo desperdiçados. Ainda segundo o trendsbr, “a Rússia anunciou que as exportações de gás para o Turcomenistão dobraram em 2021” mesmo o país demonstrando ser rico na geração desses bens.
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A decisão certamente está em oposição ao velho interesse de aumentar o fluxo de turistas na região, cerca da capital Asgabate.
Foto Destaque: Reprodução/Carlos Romero.
