A pedido dos estados brasileiros, foi prorrogado pela segunda vez o prazo para que a nova carteira de identidade seja emitida. Dentre as grandes mudanças no documento, uma das maiores diferenças em relação ao modelo antigo é que o novo unificará o RG e o CPF. O novo prazo estabeleceu o dia 11 de janeiro como a data limite.
RG em desuso
Além dos novos pontos anunciados, a nova carteira de identidade tem como principal intuito tornar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) o número oficial para a identificação do cidadão brasileiro, descartando o RG.
A decisão foi implementada porque, atualmente, é possível que a pessoa tenha um RG diferente por estado brasileiro, somando ao todo quase trinta.
O documento atualizado será implementado com o objetivo de evitar fraudes, já que cada cidadão só possuirá um único número de identificação.
Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, até então, estima-se que cerca de dois milhões de carteiras de identidade foram emitidas seguindo o novo modelo.
Novo modelo da carteira de identidade (Foto/Reprodução/Ministério da Gestão e Inovação)
Outras mudanças
Além das mudanças da carteira de identidade já estabelecidas no governo Bolsonaro, algumas outras modificações foram anunciadas pelo governo federal no mês de maio.
Ouvindo os ativistas e críticos que reclamaram do modelo feito pelo governo anterior para a nova identidade, o modelo anunciado mais recentemente corrige pontos que foram considerados negativos para pessoas transgêneras.
Ao contrário da identidade antiga, a nova não possuirá uma distinção entre o “nome” e o “nome social”. Ou seja, isso significa que caso o cidadão possua um nome social, ele logo substituirá o nome de registro na documentação.
Ademais, a categoria “sexo” será outra que ficará de fora do novo modelo. E seguindo os avanços tecnológicos das últimas décadas, a nova documentação também possuirá um QR Code, que será outro fator que ajudará na diminuição de fraudes.
Foto Destaque: Identidade antiga (Reprodução/Ricardo Wolffembüttel)