A gasolina nos postos de todo país está em alta e a cada dia que passa mais propensa a aumentar. Outros combustíveis também sofrem de altas, porém, a gasolina se destaca no aumento, dificultando pro bolso dos brasileiros. Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro da gasolina é vendido em alguns postos da capital paulista por R$8,599. No entanto, nas refinarias o preço do combustível não tem reajuste há 73 dias, sendo considerado o maior intervalo registrado desde 2019.
A Petrobras divulga os dados de preço médio por refinaria, e depende do mercado internacional para fazer o balanceamento e ajustes. Em dados divulgados pelo OSP (Observatório Social da Petrobras), o último reajuste da gasolina foi realizado no dia 11 de março e foi registrado o preço de R$ 0,61 por litro. De acordo com o levantamento dos dados do OSP, o maior intervalo registrado de dias sem reajuste a gasolina da Petrobras foram de 58 dias, onde foi abatido em outubro de 2021. O levantamento mostra ainda que o intervalo médio de reajuste desde 2019 é de 16 dias.
Mauro José Ferreira Coelho, ex-presidente da Petrobras demitido na última segunda-feira (23). (Foto: Reprodução/R7)
A alta do dólar e os valores de referência do mercado internacional influenciam nos preços estabelecidos em território nacional. Essas oscilações da economia fazem o preço do barril de petróleo variar. O Brasil é um grande produtor de petróleo, uma das maiores potências petroleiras do mundo. Entretanto, a gestão não está sendo suficientemente equiparada ao que o mercado precisa.
Na última segunda-feira (23), mais um presidente foi demitido. Mauro José Ferreira Coelho permaneceu 40 dias no cargo de presidente. Antes de Coelho, foram demitidos da estatal no governo de Jair Bolsonaro, Roberto Castello Branco e Joaquim Sila e Luna. Sendo acionista majoritário da empresa, o governo indicou para ocupar o lugar da presidência Caio Mario Paes de Andrade, então auxiliar do ministro da economia, Paulo Guedes.
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