Presa em flagrante, mulher de 42 anos fingia ser criança para aplicar golpes

Alice Cassimiro Por Alice Cassimiro
3 min de leitura

Uma mulher foi presa em flagrante na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nesta última semana, por estelionato, falsa identidade e falsidade ideológica, sob a suspeita de estar aplicando golpes em diversos estados, onde ela alega ser vítima de uma rede de prostituição e bruxaria. De acordo com a polícia, trata-se de uma mulher chamada Amanda Maria, de 42 anos de idade. No entanto, para conseguir aplicar o golpe, ela alegava ter 12 anos com o intuito de enganar as pessoas.


Amanda Maria, mulher presa por falsidade ideológica, estelionato e falsa identidade. Foto: Reprodução/O dia.


Uma das vítimas alega ter sido apresentada à criminosa através de uma amiga que trabalha em um projeto social, que também foi enganada por Amanda.

Ela usava como justificativa a história de que havia fugido do Nordeste por ter sido obrigada pelo pai a participar de rituais de magia e a se prostituir.

Para tentar explicar a idade, a mulher alegou que o pai tinha dado diversos hormônios para ela, com o intuito de fazer parecer que ela fosse mais velha, para, assim, poder se prostiuir.

Amanda ainda afirmava ser uma pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e possui diversas agulhas espalhadas pelo corpo, que foram comprovadas por exames de imagens.

Ela afirmava todas essas coisas para que as vítimas se sensibilizassem e a acolhessem. Elas alugaram uma casa para a golpista, compraram roupas, comida e chegaram até a levá-la em sessões de terapia, com psicólogos. Com a intenção de reforçar a história do abuso, Amanda fazia diversos desenhos que retratavam uma criança sofrendo.

Quando as vítimas decidiram ir atrás de ajuda e chamaram a polícia, elas descobriram que a mulher estava se passando por uma criança de 12 anos e na verdade era uma criminosa, que já respondia por crimes de falsidade ideológica e roubo no Rio de Janeiro e em outros estados do Brasil.

Amanda foi presa sob suspeita de estelionato, falsa identidade e falsidade ideológica.

Foto destaque: Policial civil. Foto: Reprodução/ Adobe Stock.

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