Presidente de Portugal condena racismo contra filhos de Ewbank e Gagliasso

Edson Barbosa Por Edson Barbosa
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O presidente de Portugal se pronunciou após ataques racistas aos filhos de Ewbank e Gagliasso, o Marcelo Rebelo de Sousa classificou como inadmissível. Para o chefe de estado, os atores agiram certo ao chamar a polícia, que fez o que manda a lei. O episódio aconteceu em uma praia da Costa de Caparica, em Lisboa, no último sábado (30).

Em uma nota oficial na qual repudia o crime cometido por uma cidadã portuguesa. O chefe de governo admitiu que há racistas e xenófobos entre seus conterrâneos, mas disse ser intolerável que casos como esse se repitam. Ele cobrou punição exemplar aos criminosos.

Sublinho, de novo, que qualquer comportamento racista ou xenófobo é condenável e intolerável, e deve ser devidamente punido, seja qual for a vítima“, disse, em nota. Segundo Rebelo de Souza, “não vale a pena negar que há, infelizmente, setores racistas e xenófobos entre nós“. Ele entende, no entanto, que “não se pode, nem se deve generalizar, pois o comportamento da sociedade portuguesa é, em regra, respeitador dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana“.


O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e a atriz Giovanna Ewbank com seus filhos, Titi, Bless e Zyan. (Foto: Reprodução/Eric Feferberg/AFP)


Giovanna e Bruno viajavam de férias, e estavam almoçando em um restaurante, o Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, quando uma mulher gritou: “Tira aqueles pretos imundos dali“, referindo-se às crianças, que brincavam em frente ao estabelecimento. A mulher passava pelo restaurante quando começou a desferir impropérios direcionados, também, a uma família de angolanos. “Pretos imundos, voltem para a África“.

Giovanna, então, partiu para cima da acusada de crime de racismo e a confrontou. Gagliasso nesse momento chamou a polícia e a mulher foi levada para uma delegacia, mas logo acabou sendo liberada. Segundo jornais portugueses, o registro não foi por racismo, mas por ter desrespeitado os guardas. O que se sabe é que a mulher estava alcoolizada. O casal terá seis meses para entrar com um processo formal contra a acusada.

 

Foto destaque: Reprodução/Patricia de Melo Moreira/AFP 

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