Presos em ato golpista incluem três servidores da saúde

Lorena Correia Por Lorena Correia
3 min de leitura

A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CHDF) identificou até a última quinta-feira (12), três servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) entre os presos que participaram dos atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro. Esses três servidores estão lotados na Secretaria de Saúde (SES-DF). Dentre os funcionários identificados, dois são aposentados e outro possui vínculo ativo com o GDF. Demais casos estão sob investigação da Controladoria do DF.


Apoiadores bolsonaristas foram presos pelos atos golpistas em 8 de janeiro. (Foto: Reprodução/Meia Hora)


O médico Frederico Rosário Fusco Pessoa de Oliveira, de 60 anos, também está entre os presos. Contudo, ele é um servidor cedido ao Tribunal de Contas (TCDF) da capital do país. O nome do médico aparece na lista dos presos em Brasília na Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF).

A secretaria informou que os servidores civis que participaram ou contribuíram nos atos de invasão, depredação e vandalismo na Praça dos Três Poderes e forem identificados serão “responsabilizados no rigor da Lei.

Até o último balanço que foi divulgado, o Seape calculou que 1.187 dos presos ingressaram no sistema prisional após os atos terroristas. Aqueles que são responsáveis por crianças, idosos e pessoas com comorbidades foram liberados após a identificação. Até a última quarta-feira (11), 766 homens foram transferidos para o Complexo Penitenciário da Papuda e 421 mulheres chegaram à Colmeia.

Na última terça-feira (10), a PF informou que liberou 599 pessoas que foram detidas por “questões humanitárias“. Através de nota, a corporação também informou que “no dia, a Polícia Militar tentou conter os invasores, mas o baixo número de policiais nas ruas não conseguiu impedir o avanço dos golpistas.”

O Governo Lula (PT), a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal responsabilizaram o governo do DF, principalmente a Secretaria da Segurança local, que era comandada pelo ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, pelos atos antidemocráticos em 8 de janeiro. No dia, a Polícia Militar tentou conter os invasores, mas o baixo número de policiais nas ruas não conseguiu impedir o avanço dos golpistas.

 

Foto Destaque: Atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2022. Foto: Reprodução/Fontoura Notícias

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile