O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), o major Roni Kaplan, afirmou em uma entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (16) que a “primeira prioridade” do Exército israelense no momento é libertar os que estão feitos de refém pelo Hamas.
Hamas mantém quase duzentos reféns
Segundo o major, as forças israelenses estão “atuando de acordo com o direito internacional”. Ele também reforçou o pedido para que civis deixem a região norte da Faixa de Gaza assim que possível. Pelos dados levantados pela FDI, 199 pessoas estão sendo feitas de reféns pelo Hamas.
Imagens mostram reféns sendo levados pelo Hamas. (Reprodução/Youtube/CNN Brasil)
O major ainda assegurou que os ataques do exército israelense estão concentrados no grupo radical: “Precisamos assegurar que os horrores que aconteceram nunca mais vão ocorrer. É uma guerra e o nosso povo está sob ataque”, disse. Além dos ataques do Hamas, que até agora já lançou cerca de 6 mil foguetes em direção a Israel, de acordo com a FDI, o grupo Hezbollah também vem intensificando os ataques contra o país, que vêm sendo respondidos imediatamente.
Lior Haiat, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, conduziu a entrevista coletiva, e classificou o conflito não como um ataque israelense, mas como uma guerra de autodefesa e forçada: “É o pior ataque ao povo judeu desde o Holocausto. Vai ser uma guerra dura e longa, mas o objetivo é não deixar que uma organização terrorista tão inumana, de animais, fique em nossa fronteira”, afirmou.
Israelense com família sequestrada busca informações
Guefen Sigal teve cinco familiares desaparecidos desde os ataques do grupo radical islâmico que ocorreram em 7 de outubro. Até agora, ela não teve acesso a nenhuma informação acerca do estado de seus parentes. Segundo Guefen, não há vídeos ou fotos, e apenas escutou que os telefones deles foram encontrados na França, mas nada além disso.
Foto Destaque: Soldados israelenses passam por imagens de reféns israelenses sequestrados pelo grupo militante palestino Hamas. Reprodução/Ahmad Gharabli/AFP.
