Projeção em NY dá “adeus” a Bolsonaro em sete idiomas

Lorena Correia Por Lorena Correia
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A três dias do segundo turno das eleições no Brasil, imagens dando adeus ao atual presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), foram projetadas na fachada do Hotel Hilton, em Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos.

A ação foi realizada por um grupo de ativistas brasileiros e americanos que decidiram permanecer no anonimato para evitar retaliações. A projeção dá “adeus” ao atual presidente em sete idiomas. Além disso, a intervenção exibe frases como “O vizinho de Bolsonaro matou Marielle”, “família do crime” e “dinheiro vivo, gente morta”.


Projeção feita em um prédio de Nova York dá “adeus” a Bolsonaro e crítica a sua família. (Vídeo: Reprodução/YouTube)


A ação foi compartilhada pela oposição de Bolsonaro nesta sexta-feira (28), mas a manifestação teria acontecido na noite da última quarta-feira (26). O vídeo já foi compartilhado por diversos políticos, com os os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

“Projeção ontem de noite nos prédios de Nova York. O mundo todo rechaça Bolsonaro!”, escreveu Boulos em seu Twitter. Já a deputada Jandira escreveu em seu Instagram: “Nova York projeta ADEUS BOLSONARO com fotos da ‘família do crime’. Domingo esse vexame acaba e em 1° de janeiro de 2023 subirá a rampa do Palácio do Planalto quem sabe o que significa ser um chefe de estado. #LulaPresidente1️⃣3️⃣”.

Além das imagens do presidente, há imagens dos filhos dele, Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, de Ronnie Lessa, indicado como autor dos tiros que mataram Marielle Franco, Fabrício Queiroz, amigo da família envolvido em acusações de rachadinha no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, indicado como chefe do grupo de milicianos chamado “Escritório do Crime” no Rio de Janeiro.

Vale ressaltar que Adriano da Nóbrega foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 2005 e que alguns dos familiares do ex-capitão foram empregados no gabinete do senador, que na ocasião, era deputado estadual. Já o termo “dinheiro vivo” faz referência às reportagens publicadas pelo UOL que apontam como a família Bolsonaro comprou 51 imóveis pagando parcialmente em dinheiro vivo nos últimos 30 anos.

 

Foto Destaque: Projeção com o rosto de Bolsonaro escrito “tchau” em inglês. Foto: Reprodução/O Globo

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