O promotor de Justiça André Luiz Garcia de Pinho foi condenado a 22 anos de prisão por assassinar a esposa, Lorenza Maria Silva de Pinho. O julgamento ocorreu no dia 29 de março em uma sessão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais com duração de 10 horas.
Além da condenação por homicídio qualificado, Pinho também foi condenado a um ano de detenção por omissão de cautela por ter guardado uma arma de fogo no quarto do filho menor de idade.
Os desembargadores do Órgão Especial julgaram, por unanimidade, que André de Pinho cometeu o crime de homicídio triplamente qualificado, citando a intoxicação causada pela mistura de medicamentos e bebida alcoólica e a asfixia mecânica causada por esganadura. O promotor de Justiça cumprirá a pena em regime fechado e terá sua prisão preventiva mantida.
A decisão afirma que o promotor de Justiça só perderá o cargo em eventual decisão em Ação Civil Pública com esse objetivo especificado.
André Pinho foi condenado a 22 anos de prisão por matar a esposa (Foto: Reprodução/TJMG)
O crime ocorreu no dia 2 de abril de 2021 no apartamento do casal, onde eles moravam com cinco filhos, na região Oeste de Belo Horizonte. O promotor chegou a ser preso temporariamente em abril como principal suspeito do crime. Em maio, a prisão foi convertida para preventiva.
O Ministério Público denunciou o promotor em 2021, por homicídio qualificado como feminicídio. André Luiz Garcia de Pinho está preso no Batalhão do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais desde de abril daquele ano.
O caso chocou a opinião pública e reforça a importância da luta contra a violência doméstica e o feminicídio, que ainda são recorrentes na sociedade brasileira. A condenação do promotor de Justiça é um importante passo no combate a esses crimes e na busca por justiça para as vítimas.
Foto destaque: André Luiz Garcia de Pinho. Reprodução/MPMG