O verão começa apenas na próxima semana no hemisfério Norte, mas os estadunidenses já estão enfrentando uma forte onda de calor. Phoenix, no Arizona, Las Vegas, em Nevada, Denver, no Colorado, e o Vale da Morte, na Califórnia, tiveram temperaturas recordes no último sábado (11).
Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia do país, em Phoenix, os termômetros chegaram a 46°C, o equivalente ao recorde 1916. Em Las Vegas não foi diferente, a temperatura bateu 43°C no sábado, igualando o recorde de 1956. Enquanto que no chamado Vale da Morte, deserto no leste da Califórnia, houve a impressionante marca de 50,5ºC, que superou a anterior de 48°C, em 1994.
“O calor extremo aumentará significativamente o potencial de doenças relacionadas ao calor, principalmente para aqueles que trabalham ou participam de atividades ao ar livre”, diz o alerta do escritório do Serviço Nacional de Meteorologia em Hanford, na Califórnia.
Mais de 220 milhões de pessoas, cerca de 70% dos 48 estados contíguos dos Estados Unidos, passarão por temperaturas acima de 32ºC durante a semana. Dessas, 45 milhões — ou cerca de 15% da população dos 48 estados contíguos — enfrentarão temperaturas de pelo menos 40ºC. A previsão é que 140 cidades possam ter novos recordes diários até quarta-feira (15).
Temperaturas devem variar de 10 a 30 graus acima do normal para esta época do ano, segundo o National Weather Service. (Foto: Centro Nacional de Previsão do Tempo do Serviço Meteorológico Nacional/Reprodução/Twitter.
Nem à noite, quando a queda de temperatura permite que o corpo se recupere, o calor parece dar trégua. As autoridades pediram para as pessoas diminuírem atividades ao ar livre, mesmo nas regiões de deserto.
Também é importante lembrar sobre o uso do protetor solar, ingestão de líquidos e uma alimentação balanceada durante este periodo. Afinal, o calor excessivo é o principal causador de mortes relacionadas ao clima nos EUA, superando furacões, inundações e tornados combinados.
Foto em destaque: Termômetro na praia. Reprodução/Wirestock/Freepik.