Psicóloga fala sobre apoio de pais e escola na escolha profissional

Isadora de Oliveira Silva Por Isadora de Oliveira Silva
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Segundo o G1, depois dos vestibulares, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os jovens passam por outro exame: o de seleção profissional para concorrer ao diploma universitário. Escolher uma carreira pode causar dúvidas e dores de cabeça para muitos adolescentes, escolher uma profissão vai muito além do mercado ou apenas uma visão financeira, mas tudo que ele tem em termos de competências e qualificações para desenvolver essas profissões. “Caso contrário, o trabalho passa a causar sofrimento psicológico e surge então um problema de saúde mental”, afirmou a psicóloga Lilian Guimarães, para o G1. Psicóloga com mestrado e doutorado em gestão administrativa, Lilian também leciona estudantes de psicologia no Centro Universitário Maurício de Nassau, o Uninssau.


Informações que foram divulgadas essa semana sobre o Enem. (Reprodução/YouTube/O Povo Online)


Novo modelo

O novo ensino médio é um modelo de aprendizagem baseado em competências que permitem aos jovens optar pelo ensino técnico e profissional. Ao final do período, além do próprio certificado, o aluno recebe um certificado de curso técnico ou profissionalizante concluído. Segundo a professora e psicóloga Lilian Guimarães, é importante que os estudantes procurem profissionais qualificados para auxiliá-los na escolha de uma profissão. “Poderia haver um especialista em carreiras, um psicólogo que se concentra em carreiras para orientá-los. Muitas vezes os alunos escolhem uma área de especialização por imaturidade e, após a obtenção do diploma, não se identificam com ela, mas depois procuram outra profissão com a qual se identifiquem mais”.

Escolhas e possíveis mudanças

A psicóloga ressalta ainda que, além desses especialistas, essa orientação pode acontecer por meio de diversas pessoas de referência. Para apoio educacional ou orientação familiar. Mas é importante que essa escolha seja feita de acordo com o aluno,  seus desejos e habilidades. Mesmo após escolher uma profissão, o estudante não precisa exercê-la para sempre, pois, embora o desemprego ainda seja elevado no país, muitos profissionais consideram mudar de emprego ou profissão. Buscar melhores salários ou trabalhar de forma diferenciada incentiva os trabalhadores mesmo em meio a um cenário menos animador do mercado de trabalho.  
 
A psicóloga Lilian Guimarães também está em transição de carreira. Segundo ela, mudar de emprego é muito comum  justamente porque não há liderança no ensino médio. Diz que os jovens geralmente são movidos por emoções momentanêas, seus pais ou cursos da moda e que não tem problemas querer mudar sendo que, segundo ela o mais importante é que as pessoas trabalhem com o que querem, com o que gostam e assim atingiram seu objetivo através do trabalho e da satisfação. 

Foto destaque: Pessoas estudando. (Reprodução/StockSnap/Pixabay)

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