Queiroga afirma que ataques de hacker contra o Ministério da Saúde foram verídicos

Érica Fernanda Posca Vezzoni Por Érica Fernanda Posca Vezzoni
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Apesar de tentativas de omitir fatos de que houve ataques ao Ministério da Saúde pela própria pasta, o Ministro admitiu que houve uma segunda tentativa de ataque hacker no final do domingo (12) início da segunda-feira (13).

Inicialmente, o Ministério da Saúde foi alvo de um suposto ataque cibernético na sexta-feira (10). Hackers afirmaram ter coletado 50 terabytes de informações. O app ConectSus, que é o aplicativo responsável pela emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, apresentou problemas, a previsão de reestabelecimento do app era de 1 semana.

A pasta chegou a divulgar em nota que a DATASUS realizava “manutenção preventiva na rede interna” na tarde do último domingo. Porém, Queiroga admitiu que, na verdade, o ministério atuava na recuperação de sistemas internos.

São duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque não foi um ataque ao Ministério da Saúde, aquilo foi a nível da Embratel, né? E felizmente, os dados não foram comprometidos. Em relação a esse (segundo ataque), foi algo de menor monta e estamos trabalhando para recuperar isso o mais rápido possível“, afirmou Marcelo Queiroga.


Depoimento de Queiroga JP NEWS. (Vídeo: Reprodução/Youtube)


Ainda de acordo com fontes da Polícia Federal (PF), novas tentativas de ataques Hacker aconteceram no sistema do Ministério da Saúde, deixando e-mails sem funcionamento.

Com grande desencontro de informações onde o Ministério se limitou a informar que se tratava apenas de manutenção na rede, e fontes de dentro da própria Polícia Federal afirmaram ser ataque hacker e que funcionários foram avisados de que não sendo necessária a presença na sede do ministério nessa segunda-feira (13).

Alguns minutos depois das declarações de Marcelo Queiroga, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República divulgou uma nota que dizia ter ocorrido “Incidentes cibernéticos contra órgãos do governo” e que o governo trabalha “de forma coordenada para retomada dos serviços“.

Ao ser questionado sobre a normalização do sistema Queiroga afirmou que o novo ataque pode trazer atrasos no prazo dado anteriormente. “Eu falei que (seria resolvido) até amanhã, né? Aí, houve esse outro ataque, infelizmente somos vítimas dessas figuras que têm, de maneira criminosa, invadido sistemas. Tentado invadir, né, eles não conseguem invadir, mas tumultuam, atrapalham“.

 

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O Brasil já tinha adotado medidas em que o comprovante de imunização seria obrigatório na chegada aos aeroportos, a medida, que entraria em vigor no último dia 11, passará a valer dia 18 de dezembro. No entanto, ainda no sábado (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para todos que chegarem ao país, apesar da impossibilidade de emissão do passaporte de imunização. Segundo o gabinete do ministro, os brasileiros que não conseguirem comprovar vacinação em razão de ataque a sistemas do SUS são obrigados a apresentar um teste PCR negativo e informar que foram vacinados.

Foto Destaque: Marcelo Queiroga. Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

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