Nesta quarta-feira (25), uma proposta da Rússia em relação a constante em guerra israelense foi recusada no Conselho de Segurança da Organização de Nações Unidas (ONU). A resolução se baseava no cessamento de fogo humanitário e um pedido ao governo de Israel para que não houvesse a retirada de cidadãos palestinos ao norte do território de Gaza.
Conselho de Segurança da ONU em destaque (Foto: Reprodução/UN Photo/Manuel Elias)
A proposta russa
A resolução não foi aceita por conta da escassez de votos necessários. Os países a favor da proposta, além da Rússia, foram a China, Gabão e os Emirados Árabes. Entretanto, os Estados Unidos e o Reino Unido votaram contra. O Brasil, junto com outros nove países, se absteve da votação.
Vasily Nebenza, o representante da Rússia na Organização de Nações Unidas (ONU), informou, antes de a votação ser iniciada, que a aprovação inicialmente proposta pelo governo russo teve um impedimento por conta de “ideias ideológicas e interesses políticos”.
A visão norte-americana
Ademais, complementou sua afirmação se referindo ao texto dos Estados Unidos da América como algo “cheio de provisões dúbias e politizadas”, ou seja, apenas provede uma garantia situacional política, sem a intenção de minimizar a tensão no país.
Anteriormente a votação onde foi negada a proposta russa, o documento dos Estados Unidos também foi analisado e rejeitado pelo Conselho de Segurança da Organização de Nações Unidas (ONU). Os países responsáveis pela sua rejeição foram Rússia e China.
Segundo informações divulgadas pelo diretor editorial da CNN, Daniel Rittner, a resolução dos Estados Unidos se baseava em um “direito de autodefesa” do território israelense e sem mencionar um apelo por cessamento de fogo.
Assim, o documento norte-americano era concentrado nas “pautas humanitárias” direcionados aos cidadãos localizados na Faixa de Gaza. Linda Thomas-Greenfield, representante americana na ONU, declarou que “o voto por essa resolução envia a mensagem que todos os reféns precisam ser libertados imediatamente, sem condições”, além de ressaltar a importância de um maior auxílio humanitário em Gaza.
Foto Destaque: Conselho de Segurança da ONU em foco. Reprodução/Eskinder Debebe/ONU