São Paulo terá operação de guerra para show de Taylor Swift

Malu Corecha Por Malu Corecha
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A polícia militar do estado de São Paulo afirmou, via Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP), que planejou uma operação de guerra para a passagem da cantora e compositora norte-americana Taylor Swift pela cidade durante suas três apresentações no Allianz Parque, entre os dias 24 e 26 deste mês.


Fãs da cantora Taylor Swift em fila

Fãs da cantora em fila em frente ao estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, para o show de segunda-feira (Foto: reprodução/Eduardo Anizelli/Folhapress)


Logística

Os shows, que devem levar cerca de 44 mil pessoas por noite ao estádio, terão tropas especializadas no controle de conflitos e situações de risco trabalhando na operação de segurança ao redor do Allianz Parque. As medidas foram tomadas após a morte de um fã da cantora, por esfaqueamento, no Rio de Janeiro, além de relatos de arrastões e furtos ao redor do estádio Nilton Santos, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
Nos arredores do local do show em São Paulo, tropas da Companhia de Ações Especiais (CAEP) e do Batalhão de Trânsito farão o policiamento das vias de acesso e do terminal da Barra Funda. A Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur) estará presente dentro do estádio, em uma unidade com estrutura física, para realizar os registros de ocorrência necessários. Ademais, o Batalhão de Choque estará de prontidão para atuar, caso seja necessário, afirmou a SSP-SP. 


Taylor Swift em performance no Rio de Janeiro

Taylor Swift durante performance no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Alexandre Cassiano/Agência O Globo)


Cuidado com golpes

Segundo a delegada Fernanda Herbella, em entrevista para a CNN Brasil, os fãs que não conseguiram ingresso para o show pelas vias oficiais devem ter máxima atenção ao tentarem comprar ingressos de terceiros. De acordo com a delegada, passos importantes para evitar ser enganado são não acreditar em preços miraculosos, ter dados da pessoa que está vendendo caso algo dê errado e sempre verificar a procedência do ingresso.
Em um recente levantamento, cerca de 300 registros de ocorrência de estelionato em São Paulo eram relativos à compra e venda de ingressos. Em adição, Herbella afirmou que é comum que em shows de grande apelo público os fãs estejam mais comovidos na busca de ingressos, e portanto mais vulneráveis aos golpes.

Foto destaque: Patrulhas da Polícia Militar de São Paulo em deslocamento pela cidade. (Reprodução/SSP-SP)

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