Sarí Corte Real tem pedido de prisão negada após morte de menino em Recife

Sofia Rojas Barbosa Por Sofia Rojas Barbosa
2 min de leitura

A Justiça de Pernambuco nega prisão de Sarí Gaspar Corte Real, que foi condenada a oito anos e seis meses de prisão, com o motivo de abandono de incapaz, resultando no falecimento de Miguel Otávio de Santana, 5 anos.

Miguel caiu do nono andar de um prédio de luxo em Recife, onde Sarí morava. O menino estava na casa da até então primeira-dama do município de Tamandaré, enquanto sua mãe, Mirtes Santana, que trabalhava como empregada de Sarí, passeava com a cachorra dos patrões.

Foi no dia 2 de junho de 2020, que Miguel Otávio entrou no elevador do prédio para procurar a mãe, e a ex primeira-dama apertou um botão da cobertura e saiu do equipamento logo em seguida; esse dado foi constatado pela perícia após o momento ser registrado pelas câmeras de segurança do elevador.


 

         Imagem de segurança do elevador do prédio de Sarí. Foto: Reprodução/TV Globo.


Sarí Corte Real foi condenada em maio de 2022, porém o juiz permitiu que a mesma recorresse da decisão em liberdade; meses após, a assistência da acusação realizou pedido para ela ser presa, alegando que a mesma teria desrespeitado medidas impostas pela justiça.

Edmilson Cruz Júnior foi o juiz responsável pela negativa da prisão, ele atua como auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital; a sentença saiu no Diário oficial da Justiça nesta segunda-feira (25), mas a sentença em si é do dia 19 de julho.

A decisão foi feita levando em consideração o próprio Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que foi contra o pedido feito pela acusação. Segundo o juiz Edmilson, os advogados da mãe de Miguel, que compõe a assistência de acusação, procuravam a decretação da prisão preventiva ou a retenção do passaporte de Sarí Gaspar Corte Real.

 

 

Foto em Destaque: Sarí Gaspar Corte Real em entrevista para a TV Globo. Reprodução/ TV Globo.

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