Imagens capturadas por satélites da NASA mostram sombra provocada por lua nas regiões Norte e Nordeste do Brasil durante o eclipse solar anular. O Brasil foi o último país a ver o fenômeno, que aconteceu neste sábado (14) e durou quase duas horas.
Imagens
As imagens divulgadas pela agência norte-americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), em colaboração com a NASA, mostram o território brasileiro coberto por uma mancha escura, causada pela sombra da lua durante o eclipse solar.
Mancha escura causada por sombra da lua no Brasil durante eclipse solar anular. (Foto: Reprodução/NOAA)
O eclipse anular solar é um fenômeno que ocorre quando a lua está em seu ponto mais distante da Terra e passa entre o sol e o planeta. O efeito de “anel de fogo” no céu é causado pois a sombra da lua não cobre totalmente o sol.
Atração
Este ano, o eclipse foi visto primeiro na costa oeste dos Estados Unidos. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste foram as mais privilegiadas, podendo ver todo o acontecimento e o ápice do eclipse. Nas regiões Sul e Sudeste, o céu nublado impediu a visão e quem conseguiu ver pegou apenas o sol sendo “mordido” pela lua.
Diversos locais turísticos ficaram tomados por pessoas tentando assistir o eclipse. A passarela do Forte dos Reis Magos, em Natal (RN), ficou cheia de pessoas que se reuniram para apreciar o fenômeno.
Nas redes sociais, a frustração de moradores de locais com o tempo fechado gerou alguns memes e as recomendações para assistir o eclipse estavam por todo lado. Mesmo durante o eclipse, não é recomendado olhar diretamente para o sol, nem usar celulares, placas de raio-x, óculos de sol de qualquer tipo, vidro fumê, câmeras ou telescópios sem o filtro adequado.
A melhor maneira de assistir ao eclipse é por uma projeção, que pode ser feita usando um papel branco e um papelão ou com óculos de soldador, vendidos em lojas de materiais de construção, com classificação 14 ou superior.
Foto destaque: Eclipse solar anular ocorreu neste sábado (14) e Brasil foi último país a assistir o fenômeno. Reprodução/CNN Brasil/Costfoto/Barcroft Media/Getty Images).