Segundo IBGE número de brasileiros que vivem em extrema pobreza aumentou em 48,2% em 2021

Gleicimara Dulterio Por Gleicimara Dulterio
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De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística publicados nesta sexta-feira (2), apontam que no ano de 2021, o número de pessoas no Brasil que vivem com menos do mínino, ou seja, abaixo da linha de pobreza deu um salto de 22,7% se relacionado com o ano anterior. 

Relatórios ainda revelam que, no mesmo ano o percentual de pessoas que vivem com menos ainda, considerados em situação de extrema pobreza aumentou em 48,2%.


Comparativo do percentual de pobreza entre anos de 2020 e 2021 (Reprodução/IBGE)


Nordeste é a região do país com maior incidência de extrema pobreza, diz o estudo.

Ainda de acordo com os dados apresentados pelo IBGE, as regiões brasileiras do nordeste e Norte, tiveram aumento nos íncides relacionados a pobreza e desigualdade, entretanto, o nordeste carrega mais da metade das pessoas extremamente carentes do Brasil “Com exceção de Rondônia e Tocantins, a incidência da pobreza nas regiões Norte e Nordeste atingiu mais de 40% de suas populações em 2021”,afirma o Instituto.


IBGE aponta nordeste como a região com maior percentual de vulnerabilidade (Reprodução/IBGE)


Entendendo a avaliação de linha da pobreza

Como parâmetro de medição de linha de pobreza o Banco Mundial adoto como critério os rendimentos per capita, que trocando por miúdos significa renda por cabeça, calculada por família, ou seja, somasse a renda familiar e divide pelo número total de pessoas que compõe este núcleo.

Linha da pobreza: Rendimentos per capita de US$5,50 PPC (Paridade do Poder de Compra), equivale a R$486,00 por pessoa

Extrema Pobreza: Rendimento de US$ 1,90 PPC, correspondente R$ 168 mensais por indivíduo.

IBGE, entre outros, revela os seguintes dados sobre o ano de 2021 O rendimento domiciliar por pessoa caiu para R$1,353 e a proporção de crianças abaixo de 14 anos abaixo da linha de pobreza chegou a 46,2%.

 A proporção de brasileiros declarados pretos e pardos abaixo da linha de pobreza é praticamente o dobro de pessoas brancas, sendo 37,7% e 18,6% respectivamente. 

Ainda durante a pandemia, aproximadamente 62,5 milhoes de pessoas estavam na pobreza, entre estas 17,9 milhões considerados em extrema pobreza, estes dados são os maiores apurados desde o ano de 2012. Renda do trabalho tem menos participação no total da renda dos mais pobres, sendo maior parte da composição por benefícios sociais

Foto destaque: Casas em cidades brasileiras. Reprodução/ Tiago Queiroz/ Estadão.

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