Segundo pesquisa, cerca de 12 milhões de brasileiros estão vivendo em áreas irregulares

Anderson Silva Por Anderson Silva
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Segundo pesquisa feita, o Brasil possui cerca de 12 milhões de pessoas vivendo nos chamados “aglomerados subnormais”. Essa foi a primeira vez que essa pesquisa foi feita, entrevistando pessoas que vivem nessa situação. O número diz respeito às famílias e pessoas que vivem em terrenos irregulares.

O Censo, após pesquisa, afirma que 12 milhões de pessoas estão ocupando e vivendo em áreas extremamente irregulares e que estão distantes de serviços essenciais para o País. Os dados foram feitos a partir do quarto balanço do Censo 2022, que foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (6).

O técnico do Censo, Luciano Duarte, falou um pouco mais sobre o Senso e contou o seguinte:

“Já finalizamos a primeira etapa da coleta no Sergipe e no Piauí, que é quando se percorre o território do estado, visitando os endereços. Vamos agora iniciar o processo de recuperação das unidades domiciliares que foram registradas com moradores ausentes e aquelas que se recusaram a responder ao Censo”.


Cada funcionário do IBGE atua com o auxílio do Dispositivo Móvel de Coleta (DMC) ( Foto: Reprodução/ IBGE)


Segundo os dados divulgados pelo Censo, em números exatos, 12.337.295 pessoas estão vivendo nessa situação, onde estão distantes de serviços públicos básicos, além de estarem vivendo em locais e áreas categorizadas como “ocupações”. Essas ocupações são, na maior parte dos casos, terrenos irregulares, que servem para uma habitação bem precária.

Uma informação muito importante também seria o considerável número de domicílios que optaram por não responder a pesquisa, totalizando um percentual de 2,59%, um valor que, segundo o próprio IBGE, espera que seja reduzido até o final desse levantamento, principalmente depois que todos os protocolos envolvendo maior insistência nas respostas sejam realizados.

Também existia um fator importante no questionário, onde um era para questões mais básicas, e outro para mais complexas, definido como ampliado. 84,4% dos domicílios responderam ao questionário básico, enquanto 11,6% responderam ao ampliado. Em média, o tempo para preencher esses questionários variava entre 5 a 14 minutos. O ampliado consistia em uma demora um pouco maior.

Além disso, 99,3% dos questionários foram respondidos de forma presencial. Apenas uma parcela pequena decidiu responder os questionários de forma remota, somando cerca de 204.151 domicílios.

 

Foto Destaque: Recenseadores do IBGE no Centro do Rio de Janeiro. Reprodução/Alexandre Cassiano.

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