Segundo pesquisa, professores e cientistas são os grupos mais confiáveis pelos brasileiros

Edson Barbosa Por Edson Barbosa
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No ranking de confiabilidade dos brasileiros, cientistas e professores saem ocupando o topo da lista
A Ipsos (Instituto especializado em Pesquisa de Mercado e Opinião Pública) revelou uma pesquisa, na última terça-feira (9), um ranking dos grupos que, segundo a pesquisa, são tidos como mais confiáveis pelos brasileiros.

A pesquisa intitulada Confiabilidade Global, trás no topo, professores e cientistas. Depois, os médicos. O pódio brasileiro quase coincide com o ranking geral – a única diferença de que o 1º e o 3º lugar se invertem.

“Os resultados da pesquisa devem ser vistos como refletindo as visões do segmento mais “conectado” de sua população”, disse a Ipsos. Nas pesquisas realizadas no Brasil, os estudiosos falaram que as amostras colhidas reproduzem o perfil da população mais urbana, com maior nível de instrução e renda maior. As informações são da CNN.

Foram ouvidos 21.515 participantes, com idade entre 16 e 84 anos, durante 27 de maio a 10 de junho deste ano. 

Outros países além do Brasil, como África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia e Turquia também participaram da pesquisa.


Brasileiros confiam mais em professores do que em militares, diz pesquisa. (Foto: Reprodução/Acervo 13BIB – Curitiba /PR)


A pesquisa também divulgou o grupo dos menos confiáveis pela população, são eles os ‘políticos em geral’. “O quadro é semelhante com as profissões em que o mundo menos confia: como nos anos anteriores, são políticos e publicitários. No geral, pouco mais de um em cada dez acha que os políticos são confiáveis, e esse número é ainda menor em grande parte da América Latina, bem como na Hungria, Polônia e Espanha”, acrescentou.

Confira a lista dos mais confiáveis até os menos:

Professores – 64%;
Cientistas – 61%;
Médicos – 59%;
Pesquisadores – 37%;
Homens/Mulheres comuns – 36%;
Jornalistas – 34%;
Membros do clero/sacerdotes – 30%;
Membros das Forças Armadas – 30%;
Polícia – 29%;
Apresentadores de notícias da TV – 28%;
Juízes – 28%;
Funcionários públicos – 24%;
Advogados – 20%;
Líderes de negócios – 20%;
Executivos de publicidade – 18%;
Banqueiros – 14%;
Ministros de governo -13%;
Políticos em geral – 9%.

Eles entram com 12%, 16% e 18%, respectivamente, da confiança de todos os participantes do levantamento.

“À medida que saímos do período de pandemia, o estado de confiança nas profissões parece praticamente inalterado”, afirmou o pesquisador da Ipsos, Mike Clemence, em comunicado.

Confiança nas Forças Armadas

A pesquisa também mostrou que o Brasil está entre os países com menor nível de confiança nas Forças Armadas.

Foi revelado pelo ranking que 30% dos brasileiros confiam nas Forças Armadas – um dos menores índices entre os 28 países analisados.

O índice do Brasil empata com a Polônia e fica à frente de Colômbia (29%), África do Sul (28%) e Coreia do Sul (25%).

No resultado do Brasil contrasta com o ranking geral, que considera todos os países da pesquisa, no qual as Forças Armadas são consideradas o 4º grupo mais confiável.

 

Foto destaque: Reprodução/Site bonsfluidos

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