Silvinei Vasques comandava a PRF (Polícia Rodoviária Federal) quando a corporação desrespeitou as ordens do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a PRF acabou intensificando as suas ações em rodovias, sobretudo no Nordeste do país no segundo turno das eleições presidenciais.
O ex-diretor também é réu por improbidade por ter pedido votos para Bolsonaro. Silvinei foi preso nesta quarta-feira (9) em uma operação que está investigando algumas interferências no segundo turno das eleições.
Silvinei Vasques ao lado de Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Focus.jor)
Quem é Silvinei?
Silvinei Vasques é de Ivaiporã, no Estado do Paraná, o policial possui atualmente 48 anos de idade, segundo informações cedidas por ele mesmo, é graduado em economia, administração, direito e segurança pública.
Em dezembro de 2022, o ex-diretor recebeu aposentadoria voluntária, ou seja, sem a perda do salário, mas acabou sendo exonerado do cargo de diretor-geral pelo ex-presidente Bolsonaro dias antes.
Blitze no segundo turno e votos em ex-presidente
O Supremo Tribunal Federal autorizou a prisão preventiva de Vasques, Alexandre de Moraes no inquérito apura as operações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) concentradas em rodovias no Nordeste. Essas abordagens da PRF descumpriram decisão do TSE.
Alguns eleitores relataram as operações da Polícia Rodoviária Federal nas redes sociais.
Depois dos Atos Golpistas, em junho, Vasques deu depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e negou que tenha qualquer omissão ou irregularidade ne ação da PRF.
“Nossos policiais estavam lá para garantir a segurança.” Disse o ex-diretor sobre as intervenções policias no segundo turno das eleições.
O ex-diretor declarou que seria impossível planejar uma atuação irregular em todo o país. O mesmo diz que grande parte dos policias eram eleitores do presidente Lula. Não há, não é possível cometer esse crime. Não tem como fazer uma operação dessa e envolver 13 mil policiais sem ter uma simples conversa.
Foto destaque: Silvinei Vasques. Foto: Reprodução/Gazeta do povo