Simone Tebet aceitou ficar sem Ministério finalístico no governo Lula

Afernandes Por Afernandes
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Após longos dias de muitas negociações idas e vindas, tratativas negativas e tentativas de assumir outras pastas, finalmente Simone Tebet (MDB) decidiu aceitar ser ministra do Planejamento do Governo Lula.

A decisão saiu em uma reunião nesta terça-feira (27), entre Tebet e Lula. Onde a senadora do (MDB-MS) aceitou ficar sem o “Ministério finalístico” na composição do novo governo. Ou seja, ministérios que lidam com algum assunto específico. Como por exemplo, Turismo, Cidades ou Desenvolvimento.

Inicialmente, a emedebista estava de olho no Ministério do Desenvolvimento, entretanto o mesmo lhe foi negado e entregue à Wellington Dias (PT). Na semana passada ela esteve, mas uma vez reunida com Lula e lhe foi ofertado à possibilidade de dividir o Ministério do Meio Ambiente com Marina Silva, no entanto ela  avisou que só diria sim se Marina aceitasse um cargo de autoridade climática.


Foto: A decisão saiu em uma reunião nesta terça-feira (27), entre Tebet e Lula.  Reprodução/ GETTY IMAGENS.


Na mesma sexta-feira, Marina Silva recusou por achar que fosse um cargo muito técnico. Inviabilizando assim a nomeação de Simone para a pasta do meio ambiente. Levando Marina a assumir o Mistério do Meio Ambiente sozinha. Foi cogitado ainda o Ministério das Cidades e Ministério do Planejamento.

Em um novo contato com Tebet o petista insistiu na oferta do Ministério do Planejamento. Ela ficou de pensar e pediu o Cronograma do Planejamento para entender o que estará sob gestão da pasta recriada.  Segundo interlocutores ligados ao futuro presidente houve uma recusa, pois ela só aceitaria se a pasta agregasse os dois bancos públicos Banco do Brasil e Caixa Economia Federal.

Fernando Haddad, futuro Ministro da Fazenda em reunião com Luiz Inácio Lula, afirmou não haver problema algum em trabalhar com Tebet, mas não concordou em incluir bancos públicos sob o guarda-chuva do Planejamento. O que poderia acontecer seria a pasta agregar PPI (programa de parceria de investimentos).

Assessores da senadora negaram qualquer tipo de exigência ou reivindicação por parte da parlamentar em nomear comando para bancos públicos.

A princípio houve uma resistência por parte da emedebista em compor a equipe econômica. Uma vez que a política econômica do partido dos trabalhadores é bem diferente da política defendida pelo MDB. O que no fim das contas poderia gerar algum atrito entre as partes envolvidas nas pastas. Mas no final das contas ela aceitou fazer parte da composição do governo.

  

Foto destaque: Simone Tebet (MDB) decidiu aceitar ser Ministra do Planejamento do novo governo. REPRODUÇÃO/ GETTY IMAGENS.

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