Nesta segunda-feira (19), o veículo submersível utilizado para levar passageiros para verem o Titanic desapareceu no Oceano Atlântico, segundo a BBC, rede estatal britânica.
Ainda de acordo com a BBC, o processo de buscas e resgate foi iniciado após a Guarda Costeira de Boston informar sobre o desaparecimento do veículo.
Não há informações sobre quantos passageiros estavam a bordo no momento do desaparecimento, e a Guarda Costeira de Boston ainda não se pronunciou sobre o caso.
A OceanGate, empresa que faz as expedições com submarinos até o local onde estão os destroços do Titanic, confirmou, através de um comunicado, que é proprietária do submersível desaparecido e que pessoas estavam a bordo no momento do desaparecimento.
No comunicado, a empresa diz: “Estamos explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança. Todo nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias”.
A empresa cobra o valor de US$250.000, equivalente a R$1,19 milhões de reais, dos passageiros por um lugar no veículo para verem os destroços. A embarcação tem capacidade para um total de 5 pessoas.
A viagem de visitação dura cerca de oito dias e, para descer até o local onde se encontram os destroços, o submersível leva cerca de oito horas, já que o local fica a 3.800 metros de profundidade no Oceano Atlântico.
Imagem do Titanic em desintegração. (Foto: Reprodução/BBC)
Qual é a localização dos destroços do Titanic?
Os destroços do navio, que afundou em abril de 1912, estão localizados a cerca de 3,8 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico, a uma distância de 645 quilômetros da costa da província de Newfoundland, no Canadá.
A estimativa é que o RMS Titanic desapareça até o ano de 2030, devido às ações microbianas.
A pesquisadora especializada em ambientes marinhos, Clare Fitzsimmons, da Universidade Newcastle, do Reino Unido, disse à BBC que atualmente há micróbios que se alimentam do aço do RMS Titanic, e que essas partes têm virado uma espécie de pó.
Foto destaque: Submersível da OceanGate que está desaparecido. Reprodução/G1