Mais um país europeu aderiu legalmente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Neste último domingo (26), a Suíça, em votação nacional, permitiu a união matrimonial homoafetiva. Para alcançar o feito, 52% da população foi às urnas, fazendo 64% dos votos a favor da pauta.
Desta forma, os suíços se tornaram o 30º país no mundo a liberar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Europa, a Suíça foi a 17ª a permitir a união homoafetiva. Antes do pleito de domingo, casais do grupo LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo, assexuais e mais) só podiam obter uma “parceria registrada”, o que acabava não garantindo os mesmos direitos que um casamento civil garante.
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Além do casamento, o texto novo torna possível a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Bem como os casais de lésbicas poderão receber espermas doados, para engravidar. Esta parte do testamento era uma das que traziam mais polêmica à pauta. A emenda também trata da obtenção da cidadania para casais do mesmo sexo, o que foi facilitado.
Com o resultado, as previsões de pesquisas feitas anteriormente acabaram sendo superadas. A pauta contou com oposição do partido populista UDC e de uma quantidade de grupos religiosos.
“O resultado de hoje é um reflexo da mudança de mentalidade que ocorreu nos últimos 20 anos, é realmente um reflexo de uma aceitação muito ampla e importante das pessoas LGTB na sociedade”, afirmou Olga Baranova, porta-voz do Comitê do Sim.
Deborah Heanni, integrante do coletivo “Libero”, que apoiou a campanha pelo sim, comentou que “é um dia de grande festa, de vitória após oito anos de campanha”.
Foto de capa: Pxfuel