O surfista João Chianca, conhecido como Chumbinho, sofreu uma queda de uma onda com altura entre 2,4 e 3,6 metros em uma região marítima repleta de corais, neste domingo (3). Pessoas que estavam no local relatam que o surfista já tinha recebido várias pancadas na cabeça antes da queda. João foi resgatado por seus amigos e seu irmão e está hospitalizado, com condição estável.
Localização da Praia
Chumbinho é classificado como o número 4 do mundo e representante brasileiro nas olimpíadas de Paris em 2024, e enfrentou esse acidente na praia de Pipeline, que esta localizada na ilha de O’ahu. A praia é conhecida por ter ondas tubulares, resultado de formações de corais na região, o que torna as quedas mais perigosas.
João Chumbinho é resgatado por amigos e irmão (Reprodução/Leo Dias)
Palco de surfistas
A praia é reconhecida internacionalmente por conta de suas ondas, o que a torna o palco de muitos surfistas do mundo inteiro, incluindo competições da Liga Mundial de Surfe, a WSL. Segundo testemunhas, o acidente que Chumbinho sofreu foi em condições desafiadoras, com ondas atingindo entre 8 a 12 pés (2,4 a 3,6 metros) no dia do acidente.
Com base em imagens, o físico e professor Bruno Albuquerque, do Colégio Etapa, estimou que a onda tinha aproximadamente 3 metros, considerando a altura do surfista de 1,81 metro. O impacto do acidente foi calculado como sendo 2,5 vezes o peso do surfista, levando em conta a velocidade intensa de formação das ondas.
O solo de Pipeline
A praia de Pipeline possui um solo marinho predominantemente composto por recifes de corais, essenciais para a criação das ondas tubulares características do local. No entanto, a presença dessas estruturas torna os surfistas mais propensos a se machucarem, especialmente se caírem diretamente nos recifes, que estão na área de arrebentação das ondas. Mais próximo à área rasa da praia, os recifes cedem, e o fundo do mar é composto por areia.
Foto Destaque: João Chumbinho. Reprodução/JovemPan