A K9 é uma nova espécie de droga que começa a ser comercializada no Brasil, ela foi descoberta há pouco tempo. Na última sexta-feira (31), durante operação da Polícia Militar na região da Sé, um suspeito de tráfico foi perseguido e fugiu, porém deixou para trás um saco com inúmeras porções do entorpecente. Ele pulou de uma altura de 7 metros e apesar da fuga, dinheiro, celulares sem procedência e um alvará de soltura dele foram recuperados pela PM.
“Nós pegamos um comparsa dele, justamente com quatro celulares, uma grande quantia em dinheiro e cerca de 300 porções dessa nova droga. Como ele se evadiu, provavelmente, a Justiça vai cassar esse alvará”, explicou um policial que participou da operação.
Esse é só mais um dos casos que vem assombrando a região da praça da Sé em São Paulo, que tem convivido com furtos e usuários de drogas. E a mais nova droga vem ligando o alerta das autoridades.
A K9 foi projetada para se parecer com a maconha, além de não ter aparência e aroma da natural, ela está vindo disfarçada de ervas aromatizadoras e incenso, porém como é feita sinteticamente pode ter efeito cem vezes mais forte do que cannabis natural. É uma mistura de produtos químicos industriais com moléculas sintéticas de THC pulverizados sobre qualquer erva seca, por exemplo o capim, envolto em brilhantes e chamativos pacotes coloridos e pode causar ansiedade, agitação, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, convulsões, alucinações, pânico, incapacidade de comunicação, paranoia, além de levar o usuário a agir com violência. Daí vem o nome “efeito zumbi”.
K9 bem semelhante à maconha, visualmente. (Foto: reprodução/Internacional Police Association)
E K9 é só um dos nomes criados para essa droga, ela pode ser encontrada também por K2, K4, High Legal, Black Mamba, Cannabis Blends e Spice. E vem sendo vendida por traficantes no centro da maior cidade do país.
Foto destaque: Apreensão da K9 na Praça da Sé na sexta-feira. (Foto: Reprodução/ TV Band)