Tempestade deixa 34 mortos e 700 mil pessoas sem energia elétrica, nos Estados Unidos

Uma tempestade ocasionada por um ciclone de 40 milibares atingiu grande parte dos Estados Unidos no último final de semana. O evento despencou as temperaturas de 48 dos 50 estados do País  de forma inesperada, tornando-se o agente do natal mais frio e congelante da história em muitas regiões dos EUA. 

O fenômeno causou a morte de pelo menos 34 pessoas, sendo parte das vítimas por acidente de trânsito, de acordo com a emissora NBC. Além disso, a variação climática fez com que mais de 700 mil pessoas ficassem sem energia elétrica. Quase 2 milhões de residências tiveram problemas no sistema desde a manhã do último sábado da véspera de natal (24).

Milhões de americanos ficaram em estado de alerta para novos possíveis acidentes acometidos pela Tempestade Elliot, que levou as temperaturas até -53 ºC. As companhias de energia elétrica recomendam que o uso dos recursos sejam minimizados a fim de evitar sobrecarga das linhas de transmissão.

_{Autoridades recomendam que população americana fique em casa para evitar acidentes em tempestade. — Foto: Charlie Neibergall / AP Photo}

O ciclone bomba foi considerado um “evento histórico” pelos especialistas, pois além do extremo nevoeiro e da queda brusca nas temperaturas, no total foram três países atingidos pelo fenômeno: Canadá (onde se originou começou), Estados Unidos (país em que o evento teve maior notoriedade e expansão) e parte do México até a fronteira com o Sul. 

Os meteorologistas também informaram para a população sobre os riscos causados pela exposição à neve. Eles alertam que, no momento, o contato com as baixas temperaturas pode perpetuar alguns danos na pele, como queimaduras ou até mesmo morte. 

Marc Poloncarz, responsável pelos serviços de emergência, advertiu à população americana para que permaneçam em casa e que chamem o socorro (911) somente em casos de extrema urgência, como em condições que coloquem alguma pessoa sob risco de vida.

Foto Destaque: Ciclone caus tempestades históricas nos Estados Unidos. Reprodução/Kevin Hoak/Reuters.