Na manhã desta quinta-feira (05) no horário local – noite de quarta-feira (04) no Brasil -, o governo japonês emitiu um alerta de tsunami com possíveis ondas de até 1 metro de altura, consequência de um terremoto com magnitude 6,6 na escala Richter registrado pela região da ilha de Torishima. A meteorologia japonesa indica que o tsunami deve atingir ilhas que se encontram ao leste do país, mais especificamente na Península de Izu.
Previsões e medidas
Além disso, existe a possibilidade do tsunami atingir cerca de três das quatro ilhas principais do Japão, no entanto com pouca força indicando ondas que giram em torno de 20 centímetros de altura.
Barco em cima de casa destruída após tsunami (Foto: reprodução/jonalvs)
Foi registrado que o epicentro do abalo sísmico aconteceu em meio ao Oceano Pacífico, a 550 quilômetros de distância do sul de Tóquio e cerca de 10 quilômetros abaixo do nível do mar. É importante ressaltar que tsunamis só ocorrem quando o epicentro de um tremor ocorre em alguma região do oceano. Devido a tais circunstâncias, o governo japonês, junto a sua população, iniciaram o protocolo de medidas cabíveis relacionadas a eventos naturais deste tipo específico.
Histórico
O Japão já carrega consigo um histórico de tsunamis e, por conta disso, é um país que há anos vêm aprimorando métodos e medidas para lidar com situações como essa. Um exemplo disso é a tragédia ocorrida em 2011, onde um terremoto com 9 graus de magnitude (considerado o maior da história do país) ocasionou um tsunami que engoliu cidades por cerca de 4 quilômetros de cidade a dentro, provocando alto nível de destruição e milhares de vítimas. O tsunami possuía ondas que superaram os 4 metros de altura e avançaram numa velocidade avassaladora até a costa da primeira região atingida, onde perdeu velocidade porém ganhou altas proporções de tamanho.
Foto destaque: Representação do mapa do Japão. Reprodução/g1.globo