O animal capturado pela serpente foi um anu, ave típica da região
Em Aquidauana, região de Pantanal no Mato Grosso do Sul, turistas que passeavam em uma pousada tiveram a sorte de observar uma jiboia, de cerca de 2 metros de comprimento, se alimentando do alto de uma árvore.
“Era à tarde, horário do lanche. Alguns hóspedes da pousada estavam fazendo um safari fotográfico. Junto, os guias viram um bando de anus sobre a árvore, mas nem viram a jiboia“, relatou Joana Murano, administradora e gerente da pousada Aguapé, e autora do vídeo.
A cobra subiu em uma das árvores próxima ao bando de anus, e em questão de minutos ela deu o bote e engoliu uma das aves. Os turistas e guias só perceberam a presença do réptil quando ele já havia conseguido sua presa.
“Eu estava na sede da pousada. Os guias me informaram pelo rádio, como era perto, fui bem rápido para fazer o registro“, comenta Joana.
“Nunca sabemos o que vamos ver nestes passeios. Desta vez, demos sorte e ficamos impressionados. Não é uma cena comum de ver. Primeiramente, a jiboia tinha passada despercebida, estava camuflada. Ficamos surpresos e felizes por ver essa cena da natureza, o ciclo da vida“
Como explicou a administradora, capturar em vídeos ou fotos os animais do bioma pantanense é raro, enquanto conseguir a proeza de registrá-los em seus momentos cotidianos, como o da predação e caça, é realmente sorte.
Jiboias são animais não peçonhentos e clássicos do bioma Pantanal (Foto: Repodução/Globo)
“Foi rápido, achamos que ia ser demorado. Mas em 20 minutos a cobra já tinha engolido a presa. A jibóia tinha uns 2 metros, a ave era pequena. Ficamos distantes da cobra, deixamos o bicho no canto dele. Depois que ela engoliu, seguimos o passeio“.
As jibóias são serpentes que se enrolam no corpo de suas vítimas, as apertando fortemente, matando por constrição. Então a cobra sente com o corpo quando os batimentos cardíacos e a respiração do animal cessaram, e abre sua boca para engolir por inteiro sua presa.
Foto destaque: Jiboia predando a ave anu de cima de uma árvore Reprodução/Joana Murano/Arquivo pessoal