Ucrânia: Condições climáticas dificultam reestabelecimento da energia

Gleicimara Dulterio Por Gleicimara Dulterio
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Nesta quarta-feira (23) após ataque Russo às estruturas, houve um fechamento temporário de grande parte das usinas geradoras da Ucrânia, tal ocorrência deixou grande parte das pessoas sem energia elétrica.

A empresa Ucraniana de energia, Ukrenergo afirmou que o trabalho de retomada estava “demorando mais do que após os ataques anteriores”, pois os ataques tiveram com alvo as instalações onde ocorre a geração de energia, causando uma espécie de  “incidente sistêmico”. Ainda de acordo com a empresa condiçoes climáticas afetavam a agilidade de retomada da energia “O ritmo de restauração [para consumidores domésticos] foi retardado por condições climáticas difíceis: devido a ventos fortes, chuva e temperaturas abaixo de zero à noite, gelo e rajadas de vento nas redes de distribuição, que aumentam os danos causados ​​​​pelos mísseis russos” ressaltou.


Ucraniano improvisando fogão por falta de energia e gás (Foto: Reprodução/Site:Estadao/Yasuyoshi Chiba/AFP)


O comunicado destaca que a grande maioria dos serviços já foram reestabelecidos “Mais de 70% das necessidades de consumo do país” já foram atendidas, e a energia foi restaurada para “instalações de infraestrutura crítica em todas as regiões: caldeiras, estações de distribuição de gás, concessionárias de água, estações de tratamento de esgoto”. No comunicado a concessionária que fez um apelo aos ucranianos “Pedimos aos ucranianos que se lembrem de que, se não houver luz na casa, significa que os reparadores estão trabalhando naquele exato momento” reforçou.

O oponente direcionou os ataques às estruturas de energia, antes do início do inverno na Ucrânia que é bem rigoroso, os consecutivos ataques deixou boa parte da nação com apagões gerais. As usinas nucleares da Ucrânia, jamais fora fechadas de forma simultanêa nos últimos 40 anos, dado observado pelo chefe da empresa Energoatom.

Segundo as Forças Armadas do país, um total de  70 mísseis russos foram lançados, destes 51 foram abatidos, além de cinco drones de ataque. Ademais dos transtorno causados pela falta de energia, outro dado negativo da ofensiva foi a morte de 10 pessoas, incluindo um adolescente.

 

Foto destaque: Família trabalha e cozinha durante apagões. Reprodução: Estadão/Serguey Dolzhenko/EFE

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