Vitória de Milei causa preocupação no governo brasileiro

Editoria Imag Por Editoria Imag
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Triunfo de Milei gera inquietação no Palácio do Planalto, que vislumbra um panorama de incertezas. O desfecho das eleições presidenciais na Argentina, com a vitória expressiva do libertário Javier Milei sobre o Sérgio Massa, foi recepcionado com apreensão pelas instâncias governamentais brasileiras.

Milei como chefe do executivo na Argentina traz algumas preocupações aos colaboradores do presidente Lula (PT), principalmente no que diz respeito ao Mercosul e ao acordo economico entre a União Europeia e o Mercosul.

Posicionamento do Presidente Lula

Por essa razão, foi determinado por algumas pessoas do Planalto que Lula aceitasse a vitória de Javier, mesmo após as sucessivas investidas pessoais de Milei contra o presidente Lula durante a campanha deste ano. Imediatamente após o resultado eleitoral, Lula desejou boa sorte e mencionou que pretende continuar com a colaboração entre os dois países.

A democracia é a voz do povo e deve ser sempre respeitada. Parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de maneira ordeira e pacífica”, expressou em uma de suas redes sociais.


Javier Milei durante a votação na Argentina (Foto: reprodução/Instagram/@javiermilei)


Durante sua campanha presidencial, Milei chegou a rotular o presidente brasileiro como “corrupto” e relembrou o período que Lula esteve detido. Lula evitou responder Milei diante aos ataques recebidos, sendo considerados como uma armadilha pelo Planalto.

Até a manhã desta segunda-feira. O governo brasileiro ainda não havia decidido se Lula participará da posse de Milei, agendada para 10 de dezembro.

Propostas apresentadas por Milei

Propostas extremas e pragmatismo, o futuro presidente da Argentina apresentou promessas radicais durante a campanha. Além de romper com parceiros, ele advogou pela dolarização da economia (substituindo o peso argentino pelo dólar norte-americano) e por acabar com o  Banco Central argentino.

A indicação do governo brasileiro é fazer política de forma cautelosa, já que, Milei será pragmático em suas abordagens.

Haddad relatou que é normal estar preocupado com a relação Brasil-Argentina, já que, Milei defende romper com o Brasil uma relação construída ao longo dos séculos.

 

Foto destaque: Javier Milei (Reprodução/Aliados Brasil)

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