Segundo um comunicado emitido nesta quarta-feira (29) pela Administração Municipal de Cultura e Turismo de Xangai, o centro comercial da cidade, na China, irá reabrir gradualmente seus pontos turísticos como museus e galerias de artes.
Cinemas e locais de apresentações de shows serão reabertos gradualmente a partir do dia 08 de julho. A prefeitura de Xangai planejava retomar as atividades gradualmente a partir de 21 de maio e suspender totalmente as restrições no mês de junho.
A fabulosa cidade de Xangai, que abriga 25 milhões de habitantes, havia entrado em um mega lockdown para frear a disseminação local do vírus. O principal chefe do partido de Xangai havia declarado vitória contra a covid-19, depois que a cidade não apresentou, em dois meses, nenhum caso da doença.
Após um surto de covid, onde houve 63 mil casos e 595 mortes, o centro financeiro do país passou por dois meses fortes restrições de circulações e após semanas da liberação, a cidade voltou a registrar um aumento na transmissão de casos.
Oficial de trânsito usa equipamento de proteção, enquanto controla o acesso a um túnel em direção ao distrito de Pudong, em Xangai (Foto/Reprodução: Folha de S. Paulo)
Enquanto isso em Pequim, outra cidade que impulsiona grande parte da economia do país, também fechou escolas, hospitais e locais de entretenimento em seus distritos mais populosos
Em março, novos casos de infecções ligados a variante Ômicron, começaram a aumentar na China e logo se transformando na pior crise sanitária que o país viu desde o surto inicial em Wuhan, no início de 2020.
No entanto, até o final de julho, toda a população de Xangai deverá realizar testes PCR uma vez por semana. O objetivo é conter a transmissão do vírus na a cidade sob a política “covid zero” para erradicar o vírus com base nas restrições a viagens internacionais, quarentenas, testes em massa PCR e confinamentos rígidos.
“Não houve novos casos domésticos confirmados de Covid-19 e nenhuma nova infecção assintomática em Xangai em 24 de junho de 2022”, afirmou o governo.
A economia chinesa é atualmente a que mais avança em todo o mundo. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 14,01 trilhões ou 96,1 trilhões de iuanes em 2019, fazendo deste país a segunda maior economia do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 7%. Uma taxa superior à das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil.
Imagem destaque: Cidade de Xangai. Reprodução: Folha de S. Paulo