Cinco membros da família do ex-prefeito de Santana de Parnaíba, Silvinho Peccioli, foram feitos reféns por criminosos armados durante um assalto violento ocorrido na manhã desta quinta-feira (15). A residência, localizada na cidade de Santana de Parnaíba, região da Grande São Paulo, foi invadida por volta das 8h. A ação criminosa durou várias horas e deixou marcas de terror e indignação
Invasão na residência do ex-prefeito de Santana de Paranaíba
Segundo relatos da família, os assaltantes agrediram Silvinho Peccioli com coronhadas e amarraram seu filho mais novo, a neta e funcionários que estavam no local no momento da invasão. Os criminosos permaneceram na casa por tempo prolongado, reviraram cômodos em busca de objetos de valor e mantiveram todos sob ameaça constante.
Os bandidos fugiram levando dois veículos, além de obras de arte e diversos bens de valor da residência. Apesar do uso de violência física e do prolongado sequestro dentro do imóvel, não houve feridos graves, mas o impacto emocional sobre os reféns é considerado severo.
A ocorrência foi confirmada por Silvinho Filho, que utilizou as redes sociais para informar o público e tranquilizar amigos e familiares. Em vídeo publicado pouco após o incidente, ele relatou que todos os reféns foram libertos e estão em segurança, embora visivelmente abalados.

Filho do ex-prefeito põem vídeo nas redes sociais
“Muito triste o que está acontecendo. Dentro do possível, está todo mundo bem, tirando o dano psicológico, e é isso, vou dando mais notícias para vocês” disse.
A Polícia Civil já iniciou as investigações. Equipes da perícia estiveram no local para colher evidências e imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas na tentativa de identificar os suspeitos. A residência do ex-prefeito conta com sistema de vigilância, o que pode auxiliar no trabalho das autoridades.
Silvinho Peccioli foi prefeito de Santana de Parnaíba por três mandatos e é uma figura pública de destaque na região. O caso reacende o debate sobre a escalada da violência, mesmo em bairros considerados nobres, e levanta questionamentos sobre a segurança de ex-agentes públicos e suas famílias.
A investigação segue em andamento, e até o momento, ninguém foi preso