Criminosos responsáveis por execução de delator do PCC abandonam carro e armas e fogem de ônibus em SP

Suspeitos abandonaram carro, descartaram armas e fugiram de ônibus após execução em Guarulhos

Helene Ferreira Por Helene Ferreira
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Foto destaque: vítima no aeroporto internacional de Guarulhos (Reprodução/ MIGUEL SCHINCARIOL / Colaborador/ Getty Images Embed)

Imagens analisadas pela força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública mostram que os executores de Vinicius Gritzbach abandonaram o carro usado no crime, descartaram as armas e fugiram de ônibus. O empresário foi morto com dez tiros de fuzil no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. As autoridades trabalham para identificar e prender os suspeitos. As fotos que registram a fuga foram obtidas nesta quinta-feira (21). A investigação segue em andamento.

Nenhum suspeito foi preso até o momento

O crime ocorreu em 8 de novembro, mas até agora nenhum suspeito foi detido. Um motorista de aplicativo foi atingido pelos tiros e faleceu no mesmo incidente, enquanto outras três pessoas ficaram feridas. A investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e o Ministério Público, que buscam identificar os responsáveis, descobrir quem ordenou o assassinato de Vinicius e entender a motivação do crime.

Principais hipóteses investigadas

A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública está apurando três hipóteses principais para esclarecer o assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que atua tanto em presídios quanto fora deles.


Policiais e perícias coletam provas no local de tiroteio no aeroporto internacional de Guarulhos (Foto: reprodução/MIGUEL SCHINCARIOL /Colaborador/Getty Images Embed)


Vinicius Gritzbach era conhecido como empresário do setor imobiliário, mas sua trajetória estava marcada por problemas legais. Ele era réu em dois processos judiciais. O primeiro envolvia acusações de lavagem de dinheiro, em que ele teria feito transações para beneficiar o crime organizado. O segundo processo o implicava em um duplo homicídio, onde ele era acusado de envolvimento em assassinatos.

 Apesar de sua fachada empresarial, Gritzbach estava diretamente relacionado a atividades criminosas e facções, o que complicou sua imagem pública. A acusação de lavagem de dinheiro indicava seu envolvimento com organizações criminosas, enquanto o duplo homicídio reforçava seu envolvimento com atos violentos. Esses processos estavam em andamento quando ele foi executado, possivelmente devido às suas ligações com o crime.

Comunicóloga, jornalista e estudante de Letras.