Cruzeiros no Mar Vermelho são cancelados por causa de ataques dos Houthis

Alexandre Kenzo Por Alexandre Kenzo
2 min de leitura
embarcações no Mar Vermelho (Reprodução/Reuteres/Amr Abdallah Dalsh)

Durante esta semana, os vários operadores de cruzeiros turísticos no Mar Vermelho já se pronunciaram em relação aos ataques Houthis, em grande parte afirmando que seus roteiros no canal estão temporariamente cancelados.

Nesta quarta-feira (17), a MSC Cruzeiros (operadora suíço-italiana) anunciou que três viagens de abril foram canceladas (da África do Sul e Emirados Árabes Unidos para a Europa). Já na quinta-feira (18), a Royal Caribbean também divulgou que duas viagens de janeiro e fevereiro foram canceladas (de Mascate a Dubai, e Dubai a Mumbai).

Nossa equipe de segurança global continua monitorando de perto a situação na região e faremos alterações adicionais, se necessário, disse a Royal Caribbean, enquanto a MSC Cruzeiros afirmou que, “a segurança dos passageiros e da tripulação é a prioridade número um e como não havia itinerário alternativo viável, a empresa lamentavelmente teve de cancelar as viagens.

Não se espera que a indústria de cruzeiros em si seja gravemente afetada, uma vez que o Mar Vermelho é apenas uma entre várias atrações da indústria multibilionária.


Vista do disparar de mísseis no Mar Vermelho (Foto: reprodução: reuters/Ministério da Defesa do Reino Unido

Mar Vermelho

O Mar Vermelho é um dos mais importantes do mundo, compondo o Canal de Suez, que conecta embarcações comerciais da Europa e Ásia. Mas ainda assim, embora milhares de passageiros já estejam sendo afetados, alguns especialistas acreditam que os danos no nível global deverão ser mínimos.

Todd Elliot, CEO da agência de viagens Cruise Vacation Outlet, por exemplo, acredita que as embarcações do Mar Vermelho, por mais numerosas que sejam, compõem em relação ao fluxo global somente “uma pequena parte de sua frota geral e de itinerários plurianuais,” e que portanto, “eles serão capazes de superar isso facilmente.

Houthis

Atualmente, as demandas do grupo Houthis, situado no Iêmen, permanecem as mesmas: o fim da guerra entre Israel e Hamas, até o qual eles continuaram a bombardear as embarcações no Mar Vermelho, incluindo as dos Estados Unidos.

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