Defesa de Gusttavo Lima fala sobre a acusação do cantor envolvido em organização criminosa

O cantor foi indiciado por lavagem de dinheiro por meio de investigação envolvendo jogos ilegais

Isabella Grisolia Rouxinol Por Isabella Grisolia Rouxinol
3 min de leitura
Foto Destaque: Cantor Gusttavo Lima (Reprodução/Instagram/@gusttavolima)

Nivaldo Batista Lima, ou mais conhecido como Gusttavo Lima foi indiciado de lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa pela Polícia Civil de Pernambuco na Operação Integration, que investiga jogos ilegais, segundo revelação do Fantástico neste domingo (29). O cantor foi acusado no dia 15 de setembro, e cabe ao Ministério Público decidir se irá denunciar o artista à Justiça.

O que diz a defesa do cantor

 A defesa do cantor negou que ele tenha praticado os crimes, os advogados ressaltaram dizendo que não existem indícios de lavagem de dinheiro e nem envolvimento de Gusttavo na organização criminosa.


Reportagem do Fantástico (Vídeo: reprodução/Instagram/@showdavida)


Já em relação às 18 notas fiscais emitidas no mesmo dia em valores fracionados por outra empresa do cantor para Pix 365, também alvo da investigação, os advogados de defesa do cantor relataram que os valores foram declarados e todos os impostos pagos.


Cantor Gusttavo Lima (Reprodução/Instagram/@gusttavolima)

Em relação à venda de um mesmo avião, duas vezes, para a empresa de um dos investigados, a defesa de Gusttavo Lima disse que os contratos foram feitos em nome das empresas com os seus representantes legais, sendo assim a possibilidade de lavagem de dinheiro se torna excluída, além de alegarem que a polícia não considerou a data digital do distrato de uma das compras.

A defesa do cantor também nega que ele seja sócio oculto e dono do Vai de Bet, conforme suspeita da polícia. Segundo os advogados, o contrato apurado durante a investigação mostra que ele tem direito a 25% de cada venda da marca.

Proximidade de Rocha Neto e Gusttavo Lima

Sobre a proximidade com José André da Rocha Neto, também alvo da operação, a defesa disse que Gusttavo Lima esteve com o empresário em determinados eventos por conta de relações comerciais entre os dois.

Os advogados afirmam ainda que Rocha Neto e sua esposa Aissla, que também está sob investigação da polícia, deixaram o barco em que o cantor comemorava aniversário na Grécia no dia que operação Integration foi iniciada, e então Gustavo Lima voltou ao Brasil sozinho.  

A defesa de Rocha Neto relatou que as notas sequenciais da Pix365 emitidas à empresa de Gusttavo Lima referem-se à prestação de serviços do cantor a Vai de Bet.

Já segundo a movimentação financeira, Rocha Neto afirma que tem muitos negócios diversificados dentro de sua própria família dentro do ramo da construção civil, há algumas décadas, além da marca, Vai de Bet, onde ele e suas esposa lideram.

Em relação à participação do cantor Gusttavo Lima na empresa de Rocha Neto, a Vai de Bet, ele afirmou que o artista possui direto a 25% da marca, mas que nunca foi sócio e jamais teve participação dentro da administração da empresa.

Sair da versão mobile