Após duas semanas sem grandes incêndios na região do Pantanal, no dia de ontem, (23), foi detectado seis novos focos de incêndio no Pantanal. Os incêndios estão acontecendo nas seguintes regiões: Rabicho, Porto da Manga, Paiaguás, Maracangalha, Bodoquena e Bonito.
Apesar das baixas temperaturas de madrugada, os brigadistas lutam para apagar o fogo. Quando de dia, os brigadistas têm o auxílio de aviões para conseguirem controlar o fogo.
Nos últimos dois dias, o Pantanal teve o registro de 61 focos de incêndio. A área que sofreu com queimadas é de aproximadamente 800 mil hectares, é a maior marca já registrada desde 2012, levando em conta o período de janeiro e julho.
Para efeito de comparação, nos 12 dias em que ouve uma acerta folga dos grandes incêndios, cinco dias nenhum incêndio foi registrado, e no resto dos dias a medias foi de 2 a 4 incêndios em média por dia.
Seca histórica
A grande seca que o Pantanal enfrenta é uma das principais causas dos incêndios que estão acontecendo na região. Segundo uma estimativa feita pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está é a pior seca dos últimos 70 anos na região do Pantanal.
O próximo período de chuva no Pantanal está longe e por isso a situação na região é preocupante. Isso porque historicamente o Pantanal tem seu maior pico de incêndio em agosto e pode durar até outubro.
O combate contra o fogo
São mais de 10 dias sem intensos combates contra o fogo, agora com mais de 500 profissionais, dentre eles militares da Força Nacional. Ainda fazem parte da operação contra o combate ao fogo o Ibama, ICMbio, PrevFogo e militares do Corpo de Bombeiros.
Como foi dito antes, foram postos à disposição aviões para combater o incêndio, pelo menos 11 aeronaves, incluindo helicópteros, Air Tractors dentre outros. Para realizar os combates, também foram disponibilizados caminhonetes, caminhões e lanchas.
