O rapper Diddy optou por não testemunhar durante seu julgamento criminal, que deve condená-lo por tráfico sexual e demais crimes, após consulta a seus advogados. Apesar da conversa, o artista afirma que a decisão foi completamente sua. O depoimento, que deveria ocorrer nesta terça-feira (24), foi conduzido pelo juiz Arun Subramanian.
Depois de seis longas semanas, com depoimentos de 34 testemunhas, a acusação encerrou a apresentação do caso. A defesa, ao tomar o tribunal para si, disse que a acusação falhou em provar o caso contra Combs, e em seguida encerrou sua exposição.
Depoimento de Sean Combs
No início do depoimento desta terça-feira, o juiz Arun Subramanian perguntou a Combs como se sentia, ao que ele disse que estava muito bem, e agradeceu o excelente trabalho que vêm fazendo. Subramanian riu e disse apreciar o comentário do rapper.
Diddy afirmou ao juiz que compreendia seu direito de não testemunhar, e que nenhuma conclusão poderia ser feita caso ele não o fizesse. Foi indagado se houve conversa com seus advogados, o que ele confirmou, e destacou que a decisão de não testemunhar foi plenamente sua.
Julgamento de Diddy ganha contornos finais (Foto: reprodução/X/@folha)
O julgamento de Diddy
A acusação e a defesa finalizaram nesta terça-feira a exposição do caso, e o julgamento entrou na reta final. Na quarta-feira (25), o júri não estará presente, e as alegações finais contra Diddy devem ocorrer na quinta-feira com o retorno do júri. Segundo uma conversa de um dos promotores com o juiz, o veredito deve ser liberado a partir de segunda-feira (30).
O rapper está preso desde 16 de setembro de 2024, com acusações de estupro de menor e tráfico humano e sexual. Seus três pedidos de fiança, com valor superior a US$ 50.000 (aproximadamente R$ 275.615,00), foram negados pela justiça dos Estados Unidos, e um juiz havia informado na época que ele não seria solto, visando a segurança da sociedade.
Desde que foi preso sua permanência vem sendo vigiada, a fim de que não cometa suicídio. Em resposta, Combs disse que não acabará com a própria vida, pois aguarda justiça.