A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, entregou um pedido de renúncia nesta terça-feira, (23). O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu que irá indicar um sucessor em breve.
Biden ainda declara em nota que “a análise independente para chegar ao fundo do que aconteceu em 13 de julho continua e estou ansioso para avaliar as suas conclusões. Todos nós sabemos que o que aconteceu naquele dia nunca mais poderá acontecer”.
A renúncia de Kimberly Cheatle da direção do Serviço Secreto ocorre um dia depois da audiência na Câmara dos Deputados dos EUA na última segunda-feira, (22). Kimberly Cheatle estava sofrendo pressão de Democratas e dos Republicanos para deixar o Serviço Secreto depois de falhas na segurança que levaram a tentativa de atentado contra o candidato republicano, Donald Trump.
A ex-diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, durante o Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes (Reprodução/Kent Nishimura/Getty Images Embed)
A audiência na Câmara dos Representantes
Como citado antes, a agora ex-diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, compareceu ontem no Comite Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes.
Durante a sessão a ex-diretora do Serviço Secreto declarou que “Nós falhamos. Como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança.”
Ela esclareceu que o atirador tinha sido visto pela polícia local antes do atentado, o Serviço Secreto não considerou Crooks uma ameaça. Chealte declarou ainda que “Um indivíduo com uma mochila não é uma ameaça”.
Vale ressaltar que Kimberly Cheatle ocupava o cargo de diretora do Serviço Secreto desde 2022, ela entrou no Serviço Secreto em 1995. Cheatle também foi responsável por cuidar da segurança de Joe Biden quando era vice-presidente.
Atentado contra Trump
O ex-presidente Donald Trump foi vítima de atentado no dia 13 de julho, na Pensilvânia. O autor do atentado foi Thomas Matthew Crooks, que portava um fuzil AR-15 estava aproximadamente 64 km do local onde estava acontecendo o comício.
O FBI está investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, a agência até o momento suspeita que Crooks agiu sozinho, isso porque não foi encontrado nenhum indicio de envolvimento de outra pessoa.