Donald Trump suspende auxílio militar à Ucrânia

Presidente dos Estados Unidos pressiona líder da Ucrânia à aceitar aceitar negociações para fim da guerra com a Rússia

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Volodymyr Zelenky e Donald Trump
Foto destaque: Volodymyr Zelenky e Donald Trump ( Reprodução/ saul Loeb/ AFP/ Gaucha)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mandou suspender nesta Segunda-feira (3) o envio de auxílio militar dos Estados Unidos à Ucrânia, poucos dias após a discussão entre ele e Volodymyr Zelenky. 

Segundo o site G1, “Trump deixou claro que está focado na paz, e que os parceiros também precisam estar comprometidos com o mesmo objetivo, e reiterou dizendo que está pausando e revisando a ajuda para assim garantir que ela esteja contribuindo para uma solução, que seja a paz”, informou um funcionário da Casa Branca à agência Reuters.

Ainda segundo o G1, a decisão foi tomada após Donald Trump mudar sua postura de alinhamento dos EUA sobre a Ucrânia, que mantinha desde o início da guerra. O ponto alto da mudança foi o confronto mais acalorado com Volodymyr Zelenky na Casa Branca.

Volodymyr Zelenky diz que o fim da guerra pode estar longe

Nesta última segunda-feira, Donald Trump chegou a criticar Zelenski, por declarar que  “acredita que o fim da guerra pode estar muito longe”. Em suas redes sociais, Trump afirmou que “é a pior declaração que  Zelenski poderia ter feito, e afirma que os Estados Unidos não tolerarão esta situação por muito mais tempo”.


Vídeo sobre fim de auxílio dos EUA à Ucrânia (Vídeo: reprodução/@jornaldanoite)

Sobre acordo de minerais

Já segundo a publicação da revista Veja, no domingo  Zelenski, declarou estar disposto a assinar um acordo de minerais com os Estados Unidos, deveria ter sido assinado na semana passada durante o encontro na Casa Branca, mas afirmou que a Ucrânia não irá ceder nenhuma parte de seu território à Rússia como parte do então acordo.

O presidente Volodymyr Zelenky disse que não acreditava que os EUA parariam com sua ajuda à Ucrânia, porque como líderes de um mundo civilizado eles não gostariam de ajudar Vladimir Putin, presidente da Rússia, mas que está pronto para qualquer cenário e já está se movimentando junto dos líderes europeus para encontrar possíveis soluções.

A comunidade internacional aguarda os próximos desdobramentos e incentiva ambas as partes a retomarem o diálogo construtivo para assegurar a estabilidade e a segurança na Europa Oriental. 

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