Depois de relatos sobre triatletas que supostamente adoeceram após nadar no rio Sena, a Embaixada da França no Brasil recorreu às redes sociais para desmentir qualquer vínculo entre as doenças e o contato com a água.
No último domingo (4), a CNN Internacional relatou que a Bélgica decidiu não participar da prova de triatlo de revezamento misto nas Olimpíadas de Paris, depois que a atleta Claire Michel adoeceu após nadar no Sena. Além do relato de Claire, o triatleta suíço Adrien Brifford também ficou de fora da competição após contrair uma infecção gastrointestinal.
Pronunciamento da embaixada Francesa
“Hoje de manhã, a própria triatleta belga Claire Michel desmentiu em suas redes sociais a informação de que ela teria sido infectada pela bactéria E. Coli.
Seus exames de sangue revelaram que ela foi vítima de um vírus, desmentindo assim os rumores de que a água do Sena teria sido a causa de sua doença.
Além disso, o Comitê Olímpico e Interfederal da Bélgica emitiu um comunicado à imprensa esclarecendo o estado de saúde da atleta Claire Michel, e corrigindo informações errôneas publicadas anteriormente na imprensa e nas redes sociais. A decisão de manter as provas de triatlo em 31 de julho foi tomada após o aval da federação internacional de triatlo, World Triathlon, que emitiu seu parecer com base nos testes de verificação da qualidade da água, cujos resultados foram considerados conformes.
As análises mostraram níveis de E.Coli bem abaixo do limite estabelecido pelas federações esportivas (entre 192 e 308 UFC/ml vs. 1.000 UFC/ml)”, publicou a embaixada Francesa em suas redes sociais.
O caso de Claire
O ocorrido chamou a atenção principalmente devido às proporções. Ela havia nadado no Rio Sena poucos dias antes de ficar doente, e a qualidade da água do rio tem sido motivo de discussão desde antes dos Jogos. A prefeita de Paris chegou a nadar no Sena como uma forma de demonstrar que a água estava em boas condições.