EUA apela para que governo israelense não cometa violação dos direitos humanos

Caio Sobral Por Caio Sobral
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Foto destaque: Matt Miller em coletiva (reprodução/poder360)

Nesta quarta-feira (28), o porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller, confirmou que os Estados Unidos realizaram um pedido a Israel, sendo este de assinar uma carta com a promessa de que não será cometido qualquer violação dos direitos humanos com armas americanas.

Detalhes da solicitação

Matt Miller ressaltou que o pedido não cabe somente para a nação israelense, mas sim para todo e qualquer país que receba assistência militar dos Estados Unidos.

O porta-voz também citou que a carta tem como intenção aos países relacionados “fornecer garantias por escrito de que os destinatários, em primeiro lugar, usarão as armas de acordo com a lei da guerra dos EUA e, em segundo lugar, facilitarão e não negarão ou restringirão arbitrariamente assistência”.


Destruição em Gaza (foto: reprodução/cultura.uol)

Também foi explicado por Miller que existe um processo que envolve os EUA com cada país militarmente auxiliado, processo este que serve para garantir que todos estão cientes do memorando de segurança nacional. Ainda foi indicada a necessidade de um prazo de 45 dias para que todos os países envolvidos, inclusive Israel, forneçam duas garantias por escrito.

Outros posicionamentos

Na semana passada (20), Matt Miller, ao responder algumas perguntas para a imprensa, também se pronunciou sobre a declaração de Lula direcionada às atitudes Israelenses, onde comparou a atual postura do país aos acontecimentos realizados no holocausto. Matt afirmou que o governo dos Estados Unidos discorda da fala em questão e que não acreditam que um genocídio aconteceu em Gaza, além de indicar que o desejo americano é que o conflito chegue ao fim o quanto antes.


Lula em coletiva (foto: reprodução/gazetadopovo/Nazima Raghubir)

Entretanto, vale destacar que Matt não informou se o principal diplomata dos EUA, Antony Blinken, irá abordar esta pauta com as autoridades brasileiras durante sua passagem pelo Brasil, que tem como objetivo a reunião do G20.

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