Em contrapartida, à guerra comercial que vem ocorrendo ao redor do globo, em especial após as taxas altíssimas impostas pelos Estados Unidos desde o início do segundo mandato de Donald Trump, foi anunciada uma “taxa recíproca” pela Casa Branca, e países como Belarus, Cuba, Coreia do Norte e Rússia estão fora das altas tarifas imposta pelos EUA.
Tarifas dos EUA
Foi imposto pelo país uma tarifa de 10% sobre a maioria dos produtos importados, podendo variar entre países. A China, por exemplo, apesar de ser o país que mais fornece produtos para o país, recebeu uma taxação de 54% sobre todos os produtos exportados.
Segundo o presidente estadunidense, a decisão ocorreu para que os Estados Unidos não permaneçam com uma “política de rendição econômica unilateral” mediante a guerra econômica que vem ocorrendo.
A Casa Branca inclusive compartilhou uma série de elogios feitos sobre as tarifas, onde é dito que os trabalhadores estadunidenses se irão se beneficiar após passarem anos de abuso com seus parceiros comerciais, como a China.
Trump explanou que será aplicada uma tarifa básica de 10% sobre todas as importações para os EUA, mas que outros países receberiam taxas mais altas. Nesta lista de “tarifas recíprocas”, alguns países não aparecem, como Cuba, Coreia do Norte e Rússia.
Em resposta às altas tarifas dos EUA, diversos países estão reavaliando sua relação com o país, como a união que China, Coreia do Sul e Japão estão formando, a “PL da reciprocidade” que está sendo analisada no Brasil, e o Canadá, que irá tarifar em 25% os produtos estadunidenses
Porque da não taxação
Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, informou à Fox News que a taxação não foi aplicada para países como Belarus e Rússia, pois não havia uma comercialização direta com os países, e que estes são sob sanções.
Contudo, durante a avaliação anual de ameaças, as agências de inteligência dos EUA disseram que as principais ameaças potenciais de Estados-nação para o país são a China, Coreia do Norte, Irã e Rússia. Inclusive, o presidente Trump já ameaçou tomar novas medidas comerciais sobre Moscou.