EUA pretende construir uma doca do tamanho de estádio de futebol para ajudar Gaza

Ruan Santos Por Ruan Santos
2 min de leitura
Americano partem a gaza para construir o cais( fotos/© Getty Images

Com os ataques recentes do grupo Hamas a faixa de gaza, os Estados Unidos anunciaram a construção de uma doca flutuante para entrega de alimentos ao povo israelense. O plano é enviar aproximadamente 2 milhões de refeições. A base está atualmente em frota para sua construção, que terá 548 metros de extensão. O tamanho é comparado a grandes estádios.

 O cais marítimo está sendo construído pelo governo estadunidense em junção com a empresa privada “Fogbow”, comandada por Sam Mundy, ex tenente-coronel do corpo de fuzileiros navais, que comandou missões no oriente médio, e Mick Murloy, ex oficial paramilitar da Cia. A doca será feita de segmentos de aço, uma ponte, um cais de duas pistas e 12 metros de peças interconectadas unidas e fixadas à costa. 

Construção da doca
Carregamento do M/V Roy Benavidez para envio de ajuda à Faixa de Gaza( Foto: Haley Britzky/CNN)

Quando a plataforma ficar pronta, navios de carga vão entregar os suprimentos ao caís, depois eles serão descarregados em uma série de barcos e navios de pequeno porte, conhecidos com ‘’LSVs’’ ou ‘’navios de apoio logístico’’, que fazem o envio a terra. 

O processo é realizado dessa maneira para evitar que o exército americano entre no território de Gaza, o formato ja foi utilizado em outras operações estadunidenses, em situações aproximadas em países como Somália, Haiti, América central e Kuwait, por exemplo. O projeto tem o nome de “Joint Logistics Over-the-Shore”, ou “JLOTS”, em tradução literal seria algo como “logística conjunta além da costa”.

Benavidez, um dos navios utilizando na construção
Carregamento do M/V Roy Benavidez para envio de ajuda à Faixa de Gaza (Foto: Haley Britzky/CNN)

  Atualmente as peças estão sendo enviadas através de navio a caminho do leste do mar mediterrâneo, um deles é o Benavidez  com  44 tripulantes saindo do estado Virgínia. A expetativa é que a obra finalize no prazo de 2 meses, com a previsão de ter uma média de mil soldados trabalhando na plataforma.  

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