Nesta sexta-feira, dia 7 de fevereiro, Brad Sigmon, homem condenado à pena de morte, foi fuzilado no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Esse foi o primeiro fuzilamento nos Estados Unidos desde 2010 e o quarto desde a reinstauração da pena de morte no país.
Esse método não é muito comum para a pena de morte nos Estados Unidos, mas em alguns países, como China e Coreia do Norte, ainda é aplicado. Dois brasileiros já foram fuzilados na Indonésia após receberem pena de morte.
Sobre o crime
O prisioneiro foi condenado por assassinar os pais de sua ex-namorada. A arma do crime foi um taco de beisebol. Ele confessou o crime e, segundo ele, a motivação foi sua ex-namorada não aceitar reatar o relacionamento. Durante a confissão, informou que gostaria de morrer por fuzilamento, pois, segundo ele, as outras formas de execução são mais dolorosas.
O prisioneiro possuía um alvo no peito, teve o rosto coberto por um capuz, e testemunhas afirmaram que suas vestimentas eram inteiramente pretas. Três atiradores voluntários participaram da execução. Eles estavam armados com rifles cujas balas foram projetadas para fragmentar-se ao atingir o corpo.
Durante o procedimento, ele parecia sereno e acenou para seu advogado. Após dois minutos de silêncio, começaram os disparos. Sua última refeição foi frango frito acompanhado de purê com molho, feijão e cheesecake de sobremesa.

O que fez o prisioneiro optar pelo fuzilamento
Segundo os advogados, o assassino tinha medo da cadeira elétrica, que, em suas palavras, o “cozinharia vivo”. Inicialmente, ele optou pela injeção letal, mas, como os detalhes desse método são mantidos em segredo no estado onde foi condenado, temia um possível afogamento dos pulmões caso a substância utilizada fosse o pentobarbital. Por esses motivos, recorreu ao fuzilamento.
Nos últimos anos, defensores da pena de morte passaram a considerar o fuzilamento uma forma de execução mais humana. No entanto, isso depende da precisão dos atiradores. Caso a morte não seja imediata, esse método pode resultar em grande sofrimento.