Reconhecida internacionalmente, a modelo Gisele Bündchen está enfrentando uma ação na Justiça movida por Wilson Coutrim Filho. Ele afirma ter sofrido prejuízos financeiros a partir das empresas FTX e Alameda Research, empresas que podem ter envolvimento com a modelo. Se trata de uma ação protocolada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
O processo
O empreendedor Wilson Coutrim Filho chegou a afirmar no processo que sofreu a maior fraude financeira da história. Ele afirma que a modelo possui participação nas empresas e possui lucros altos em ambas.
No processo foi colocado que Gisele Bündchen teria incentivado milhares de pessoas a participarem do esquema, transferindo ativos para a FTX e Alameda Research.
A história começou com o processo de falência da FTX na Justiça dos Estados Unidos. A FTT, criptomoeda própria da empresa, chegou a valer 0 dólares. A empresa foi anunciada como um jeito fácil de investir em criptoativos, o que incentivou o público.
O caso possui repercussão internacional e Gisele Bündchen, que participou como investidora e embaixadora da marca, acabou sendo envolvida na ação protocolada na Justiça brasileira. O valor pedido pelo empreendedor é de 390 milhões de reais, valor que teria sido comprometido em criptomoedas.
O caso
A FTX quebrou em novembro de 2022 e causou um prejuízo de aproximadamente 8 milhões de dólares para os seus clientes. Em outubro de 2024 a Justiça dos Estados Unidos aprovou o plano de falência da empresa.
O fundador e ex-CEO, Sam Bankman-Fried, foi condenado a 25 anos de prisão. O colapso da empresa começou após a tentativa dos clientes de sacar os valores investidos na FTX, sendo que a empresa misturava os recursos dos clientes com os próprios.
A medida foi criticada pois a quebra da empresa ocorreu em um período onde os valores das criptomoedas estava em baixa, tendo uma alta valorização após o período, o que desvalorizou os valores que os clientes devem receber.