Governante da Arábia Saudita acusa Israel de “genocídio” contra a Palestina

Príncipe Mohammed Bin Salman teria dito que se não houver uma criação de um Estado Palestino, descartará a possibilidade de uma aproximação de Israel

Lucas da Silva Fiuza Por Lucas da Silva Fiuza
2 min de leitura
Foto destaque: Mohammed bin Salman em Jedah, no dia 20 de março de 2024 (Reprodução/ Evelyn Hockstein/Getty Images embed)

Na última segunda-feira (11), Mohammed bin Salman, durante a reunião que ocorria entre os líderes dos outros países muçulmanos, falou que as atitudes de Israel contra a Palestina são “genocídio”. Conforme o líder saudita, ele cogita a possibilidade de não criar relações com o país presidido por Benjamin Netanyahu.

Acordo

Após um histórico de tensões, Arábia Saudita e Israel vinham tentando se reaproximarem nos últimos anos, porém quando se iniciou o conflito contra o Hamas em 2023, o país saudita decidiu parar com as negociações. Salman disse em setembro que, se não for criado um estado palestino, Israel não terá o reconhecimento do reino. Ainda na reunião, ele disse:

O Reino renova sua condenação e rejeição categórica do genocídio cometido por Israel contra o povo palestino irmão.

Mohammed bin Salman


Benjamin Netanyahu discursando na Assembleia Geral nas Nações Unidas, no último dia 27 de Setembro (Foto: reprodução/Stephanie Keith / Getty Images embed)


Respeito

Mohammed solicitou à comunidade internacional, o impedimento para que Israel não continue a atacar o Irã, e que haja respeito com o país. O ministro de relações exteriores da Arábia Saudita voltou a falar sobre essa questão no final de outubro, reforçando o que foi dito anteriormente pelo bin em setembro. O país do Tio Sam tentou mediar as relações entre esses dois países. Dentro do Tratado que tinha sido feito, durante o período em que estavam acontecendo as negociações, havia garantias de segurança para os Estados Unidos.

Investigações

Mohammed bin Salman está sendo investigado por cometer crimes contra a humanidade. Ele estaria sendo acusado de assassinar um jornalista no ano de 2018, por estar fazendo críticas ao governo da Arábia Saudita. Ainda teria perseguido pessoas que eram ativistas em prol dos direitos humanos.

Recentemente, o Príncipe da Arábia Saudita condenou o país de Israel pelo que tem feito contra Gaza.

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